ELEITOR ÀS TONTAS
Poucas vezes, ou nunca, o eleitor cearense se encontrou mais
confuso, por conta da situação em que se acha o campo político-partidário, até
agora, quando estamos testemunhando a
mais complicada que o País já vivenciou em muitas décadas, incluindo-se até a
Velha República, a Era Vargas, os governos militares, o pós-revolução, JK, o
petismo no poder, e a entrada do bolsonarismo. A libertinagem como se criam
partidos, em sua quase totalidade descartáveis e negocistas e que o TSE tentou
corrigir com as federações partidárias, com a boa intenção de reduzir o número
de siglas não parece ter obtido o resultado esperado, e o que se vê são
federações de partidos, sem harmonia ideológica.
O
pior de tudo isso é que a maioria dos partidos nem mesmos têm conseguido a sua
unidade, divididos no seu apoio a candidatos a governador e a senador em vários
estados, e assumindo atitudes dúbias e hesitantes. Exemplo disso é o fez o PP
nacional, que proibiu o PP dos deputados Zezinho Albuquerque e seu filho AJ
Albuquerque de apoiarem os candidatos do PT a governador e a senador. Se for
feita um levantamento geral sobre essa situação, iremos concluir que, a rigor,
poucos partidos marcharão unidos para outubro. Diante de tal balbúrdia, não
será exagero imaginar-se que este pleito poderá representar a fragilização de
muitos partidos, incluindo os mais poderosos.
Paridos
como PT, PDT, MDB, PSDB, entre outros, manifestamente anti-bolsonaristas, em
vez de descerem de seus tronos, insistem em marchar separados, do que poderá
tirar proveito o presidente Jair Bolsonaro e suas legiões antidemocráticas. Ou
seja, se nos próximos dias, e enquanto é tempo, não for dado um freio de
arrumação na política nacional e estadual até o pleito de outubro, a paz da
Nação estará ameaçada. Pelo que calculam os analistas, não está descartada uma
grande ausência de eleitores, tendo em vista a salada em que o sistema
partidário foi transformado graças à intolerância dos políticos.
CURTO CIRCUITO
SUPLENTES
DE CAMILO
Muito bem recebida, principalmente, pelo
eleitorado feminino do Ceará, a escolha, pelo ex-governador Camilo Santana, de
duas mulheres, ambas de muito valor, para primeira e segunda suplente ao
Senado: deputada Augusta Brito, ex-vice-líder do Governo, e Janaína Farias,
ex-secretária especial do Governo do Estado, ambas do PT. Não deu sorte o
suplente do senador de Tasso, e atual presidente regional do PSDB, Chiquinho
Feitosa, que queria ser suplente de Camilo, mas, o PSDB decidiu aliar-se com o
candidato Roberto Cláudio, do PDT.
TRIO
DE PESO
Uma das surpresas em relação à campanha
eleitoral do Ceará veio do PSDB, mesmo estando este enfrentando problemas.
Refiro-me a decisão do partido de lançar para senador e respectivos suplentes, Amarílio Macedo, Dr. Cabeto e Régis Medeiros.
Trata-se de uma decisão que pode servir como modelo de renovação política, num
momento em que muitos partidos, em vez de renovação, preferem manter as mesmas
condições e, quase sempre os mesmos nomes.
SURPRESA
A propósito da decisão do PSDB, de lançar um
trio-surpresa para a Câmara alta do país, notadamente com Amarílio Macedo, este
tem sido reconhecido, há muito tempo, como um dos empresários mais esclarecidos
em termos de política e de ideologia. Sabe-se das dificuldades que terá, ao
enfrentar nome do peso do ex-governador Camilo Santana, o que não impede que
ele passe a se constituir numa boa opção, dada a sua competência e seriedade.
APOIO
AOS PEQUENOS
Para o senador Tasso Jereissati, se o Governo
Federal não assumir a defesa dos pequenos negócios, das pequenas empresas, as
grandes empresas bancárias poderão assumir essa responsabilidade. Isso, porque
segundo ele destaca, nada menos do que 75% de todos os empregos do país estão
nas pequenas e médias empresas. Diante disso, torna-se uma questão lógica os
grandes bancos oficiais e privados proporcionarem mais crédito a esses bravos
empreendedores a quem a crise abala, mas, não tira a coragem de batalhar,
servindo de modelo para outras Nações.
SAINDO
DA CORDA BAMBA
Por decisão liminar do ministro Ricardo
Lewandowski, do TSE, está validada a convenção regional do PP, que se
encontrava na corda bamba, após a decisão de amplitude nacional proibindo
coligações com o PT em qualquer dos estados. Aqui, depois de muitas incisões,
Zezinho e AJ Albuquerque já haviam se decidido pelo candidato Elmano para
governador e Camilo para o Senado Federal. Com a liminar, o PP retorna para o
lado de Elmano, ou seja, nem candidato próprio, nem aliança com o PDT.
DEBATES OBRIGATÓRIOS
Vem por aí projeto que poderá deixar de saia
justa candidatos como Lula e Bolsonaro, que se negam a participar de debates na
TV e Rádio. Tramita na Câmara dos Deputados PL que torna obrigatória, sob o
risco de multas e punições da Justiça Eleitoral a participação de quaisquer
candidatos com mais de 5% nas pesquisas eleitorais, e que disputam presidência
da República, governo do estado, e prefeituras de municípios de mais de 200 mil
eleitores. Sendo assim, Ciro poderá enfrentar o ex- e o atual presidente do
país.
SUFOCO PARA FUJÕES
Aos candidatos que, por arrogância ou certeza antecipada de vitória está sendo advertido que, para lhes dar chance de mostrarem seus projetos e objetivos, estará sendo montado o maior pool de emissoras de TV, Rádio, Revistas e jornais. A mais um sinal amarelo para os candidatos “fujões” dos debates, ou seja, a devolução do Fundo Eleitoral. Sendo assim, a sociedade estará à espreita para presenciar debates, com cadeiras vazias, de candidatos que fugirem com medo de enfrentar outros melhor preparados, como Ciro Gomes.
SÓ COM QUALIDADE
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