Há um mês, quando se falava em campanha sucessória do Ceará, era voz corrente que seria uma batalha entre o deputado Capitão Wagner, da União Brasil, contra uma poderosa coligação governista liderada pelo PDT ao lado do PT, onde se encontravam lideranças poderosas como Ciro, Cid Gomes, Izolda Cela e mais quatro importantes pedetistas pré-candidatos a governador, além de Camilo Santana, do PT e um importante grupo de petistas. Mas, as negociações não prosperaram por conta da intransigência dos caciques dos dois lados, o caldo entornou, o bolo desandou e o “racha” foi inevitável.
Resultado
desastroso
Como havia sido
amplamente previsto por políticos de visão, um desastroso resultado, como se
viu, foi inevitável e poderá custar muito caro ao PDT e ao PT. O mais lamentável
é que políticos sensatos como Camilo Santana e o senador Cid Gomes, que se
desdobraram para evitar esse desenlace político permanecem constrangidos, tendo
que se enfrentarem, quando haviam sido os artífices da aliança desfeita. E o
que é pior, Camilo, que tinha como praticamente certa sua vitória como senador
da República, terá que trabalhar dobrado para sofrer uma fragorosa derrota, o
que seria de se lamentar.
Coisas de política
Em meio à turbulência eleitoral instalada no Ceará, cresce a onda de prefeitos
do PDT que se passam para os partidos que apoiam o candidato petista Elmano
Freitas. Essa reviravolta prediz sérias perdas para o pedetismo. Mas, analistas
políticos asseguram que a maior parte desses prefeitos só quer estar sob a asa
protetora do Governo Estadual. Ou seja, se o candidato do PDT chegar a sair
vencedor, os mesmos adesistas retornarão sem nenhuma vergonha, que não é
característica de muitos políticos no Brasil.
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