No Brasil existem no momento 3.478 municípios sem farmácias populares e sem a distribuição de remédios básicos e indispensáveis para doentes e idosos. Ou seja, são 65% desses municípios onde os menos favorecidos e os aposentados mais pobres estão privados dos remédios sem os quais têm suas vidas ameaçadas. Não admira o nível de mortalidade nesses municípios, pelo visto, abandonados pelo Ministério da Saúde. Os números absurdos não são de nenhum político de oposição, mas, da Confederação Nacional dos Municípios.
Não é demais lembrar que,
no Brasil, quem mais necessita de políticas públicas para o tratamento contra
doenças crônicas como asma, hipertensão e diabetes poderá, em 2023, passar por
grandes dificuldades para encontrar esses medicamentos nas ditas Farmácias
Populares. Isso porque existe a ameaça de um corte de 60% no orçamento Federal.
A medida atingiria, apenas no Ceará, nada menos que 520 Farmácias Populares.
Tramita no Congresso Nacional,
projeto oriundo do Governo Federal, em que estabelece o investimento da ordem
de R$ 841milhões destinados à distribuição de medicamentos gratuitos pelas
Farmácias Populares em 2023. Entretanto, esse valor é 58,7% inferir ao recurso
destinado em 2022, que foi da ordem de R$ 2,04 bilhões.
Nenhum comentário:
Postar um comentário