quinta-feira, 13 de outubro de 2022

CRISE NAS FARMÁCIAS POPULARES

No Brasil existem no momento 3.478 municípios sem farmácias populares e sem a distribuição de remédios básicos e indispensáveis para doentes e idosos. Ou seja, são 65% desses municípios onde os menos favorecidos e os aposentados mais pobres estão privados dos remédios sem os quais têm suas vidas ameaçadas. Não admira o nível de mortalidade nesses municípios, pelo visto, abandonados pelo Ministério da Saúde. Os números absurdos não são de nenhum político de oposição, mas, da Confederação Nacional dos Municípios. 

Não é demais lembrar que, no Brasil, quem mais necessita de políticas públicas para o tratamento contra doenças crônicas como asma, hipertensão e diabetes poderá, em 2023, passar por grandes dificuldades para encontrar esses medicamentos nas ditas Farmácias Populares. Isso porque existe a ameaça de um corte de 60% no orçamento Federal. A medida atingiria, apenas no Ceará, nada menos que 520 Farmácias Populares.

Tramita no Congresso Nacional, projeto oriundo do Governo Federal, em que estabelece o investimento da ordem de R$ 841milhões destinados à distribuição de medicamentos gratuitos pelas Farmácias Populares em 2023. Entretanto, esse valor é 58,7% inferir ao recurso destinado em 2022, que foi da ordem de R$ 2,04 bilhões.


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