Debate completo para presidente da República na Globo pode ser assistido na íntegra no Globoplay — Foto: Divulgação/G1 |
Os lastimáveis espetáculos em que se constituíram os chamados debates políticos em geral não passaram de uma série de espetáculos mambembes, onde os grandes acrobatas foram substituídos por palhaços sem graça. Em meio a isso, ainda tivemos como figura de destaque a senadora Simone Tebet, do MDB. Abandonada pelos medíocres do seu partido, ela não precisou deles para chegar ao 4º lugar entre os candidatos, dando uma aula de como deve se comportar uma futura estadista, com o pleito de 2016.
Com certeza, o comando da
Rede Globo de Televisão talvez jamais imaginasse que o pomposo e tecnicamente
perfeito debate entre os presidenciáveis terminasse se tornando um espetáculo
deprimente protagonizado por um grupo de políticos alguns dos quais nem
deveriam estar ali. O caso mais gritante foi a presença do caricato Padre
Kelmon, do PTB, visivelmente, “laranja” de Bolsonaro. Figura caricata que
envergonha a política e o cristianismo brasileiros. O TSE precisa “varrer”
tipos assim.
Caras
de pau
Depois do debate em que
alguns dos candidatos agiram como feirantes briguentos, as reações foram das
mais estapafúrdias. Como exemplo, os assessores de Bolsonaro cobriram de
elogios Ciro Gomes, e deixaram sinais de acreditar numa aliança entre os dois
para um segundo turno. Se houver. O problema é que os lacaios do presidente
talvez não tenham ouvido naquele debate Ciro afirmar que “Bolsonaro foi o maior
desastre para o Brasil”. Era preciso Ciro Gomes perder toda a compostura para
se unir a quem ele diz detestar.
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