Associação dos Magistrados diz que também há carência de 180 juízes.
Levantamento está no relatório do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Mais de dois milhões de processos se encontram à espera de julgamento no estado. O número foi divulgado, nesta segunda-feira (18), pela Associação dos Magistrados de Pernambuco. Segundo a entidade, também há uma carência de 180 juízes. Os dados foram apresentados durante mobilização de magistrados, no Centro do Recife. O levantamento, relativo a 2012, consta no relatório do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
De acordo com o CNJ e a Associação dos Magistrados de Pernambuco, foram distribuídos 557.297 processos ano passado, mas outros 2.090.428 esperam por análise no Poder Judiciário. Atualmente, Pernambuco tem 447 magistrados, sendo 405 juízes e 42 desembargadores. O Tribunal de Justiça ainda dispõe de 9.323 servidores.
Conforme a pesquisa, cada juiz de Pernambuco tem hoje 4.676 processos para julgar, número que coloca o estado em 23º lugar no ranking nacional. Após assistir à apresentação dos dados, as reivindicações da categoria foram encaminhadas ao presidente do TJPE, desembargador Jovaldo Nunes.
“Uma vez identificado esse problema é urgente o preenchimento desses cargos vagos ou, no mínimo, a lotação da força de trabalho de acordo com a carência e necessidade. Fica impossível atender a um crescimento vertiginoso das demandas judiciais, e o cidadão pernambucano cada vez mais procurando o Judiciário, mas com esse déficit, essa carência fica impossível atender à demanda em um tempo razoável”, disse o presidente da Associação dos Magistrados de Pernambuco, Emmanuel Bonfim.
De acordo com o CNJ e a Associação dos Magistrados de Pernambuco, foram distribuídos 557.297 processos ano passado, mas outros 2.090.428 esperam por análise no Poder Judiciário. Atualmente, Pernambuco tem 447 magistrados, sendo 405 juízes e 42 desembargadores. O Tribunal de Justiça ainda dispõe de 9.323 servidores.
Conforme a pesquisa, cada juiz de Pernambuco tem hoje 4.676 processos para julgar, número que coloca o estado em 23º lugar no ranking nacional. Após assistir à apresentação dos dados, as reivindicações da categoria foram encaminhadas ao presidente do TJPE, desembargador Jovaldo Nunes.
“Uma vez identificado esse problema é urgente o preenchimento desses cargos vagos ou, no mínimo, a lotação da força de trabalho de acordo com a carência e necessidade. Fica impossível atender a um crescimento vertiginoso das demandas judiciais, e o cidadão pernambucano cada vez mais procurando o Judiciário, mas com esse déficit, essa carência fica impossível atender à demanda em um tempo razoável”, disse o presidente da Associação dos Magistrados de Pernambuco, Emmanuel Bonfim.
Em nota, o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) informou que a pauta de reivindicações dos juízes foi recebida e será analisada pela mesa diretora.
)
)
Nenhum comentário:
Postar um comentário