domingo, 15 de dezembro de 2013

Passado negro de Lula vem a tona

Acusado de informante, Lula lembra encontro com chefão do DOPS
Coluna Esplanada - Leandro Mazzini
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Um episódio em São Paulo comprova que o ex-presidente Lula era ligado a um chefão do DOPS durante a ditadura, embora não endosse a séria acusação de Romeu Tuma Jr. em seu livro, ‘Assassinato de reputações’, de que o petista foi dedo-duro.
Em encontro reservado com empresários há dois meses, Lula ouviu críticas seguidas ao Governo Dilma, e apenas um executivo defendeu seu legado.
Lula soltou à brinca: ‘Me lembrou a minha época na cadeia. Todo mundo me maltratava, mas sempre aparecia um que tinha pena e dizia para cuidarem de mim’. Era Romeu Tuma, pai, o Xerife – mais tarde eleito senador e aliado do então presidente.
O encontro supracitado é o que Lula apresentou a grandes empresários o filho de José Alencar, Josué Gomes, na tentativa frustrada de fazê-lo ministro do Desenvolvimento. Lembre aqui.
Na prisão, Lula tinha codinome Barba. Tuminha, à época com 20 anos, lembra no livro que várias vezes viu Lula conversando com o pai delegado, e o chama de informante.

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