Estamos às vésperas do Natal e mais uma vez vemos a
repetição de uma prática que já se tornou corriqueira ano a ano: a celebração do
consumismo. Não é que sejamos contrários a que as pessoas se confraternizem,
troquem presentes, não é nada disso. Afinal, não podemos esquecer que o
aquecimento da economia durante as festas de final de ano é responsável pela
geração de empregos, mesmo que temporários e pelo aumento da arrecadação dos
impostos, que, m última instância, revertem em benefício da população em geral.
O que não podemos
deixar de mencionar é que o sentido originário do Natal é a celebração do
nascimento do Salvador. Se é assim, por que não vemos nas decorações de Natal,
de shoppings, de lojas e etc (salvo honrosas exceções), qualquer menção ao
único fato que realmente importar, ou pelo menos deveria ser o único, nesta
data? Fato este que é justamente o nascimento do Menino Jesus? Não é possível
aceitarmos a desculpa de que nem todos são cristãos, por isso a omissão da
figura do “Rei dos Reis” na decoração, pois tal argumento é um contrasenso, já
que não há como negar que o Natal é, por excelência, uma festa cristã, pois seu
único sentido é a celebração do nascimento Dele, o Cristo.
Tanto luxo, tanta riqueza, tanto
desperdício, quando o aniversariante não só nasceu, como viveu na mais absoluta
pobreza, no mais absoluto despojamento de bens materiais. Se pensarmos bem, o
verdadeiro Natal é aquele vivido pelos pobrezinhos de meu Deus, que famintos e
miseráveis, distantes de qualquer perspectivas de dias melhores, ainda
continuam seguindo em frente, enquanto nós, que vivemos uma vida de
privilégios, perdemos precioso tempo com lamúrias, choramingos e pessimismos diante
da menor dificuldade. É que Deus compensa os menos afortunados com determinado
tipo de fibra com a qual não teceu os bem postados na vida. Nem todos nós somos
filhos de Papai Noel, isso é fato, mas com certeza, todos nós somos filhos de
Deus.
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