Santiago do
Chile (27 graus)
Ex-presidente
encerrou campanha no estádio nacional de Santiago. Ela é favorita a vencer a
governista Evelyn Matthei.
"O
Chile está pronto e maduro para enfrentar as mudanças que permitam ter o país
mais justo que todos queremos", afirmou nesta quinta-feira (12) a
ex-presidente chilena Michelle Bachelet, ao encerrar sua campanha para as
eleições presidenciais do próximo domingo.
Bachelet,
que governou o Chile entre 2006 e 2010, encerrou a campanha no Estádio Nacional
de Santiago, diante de mais de 6 mil pessoas.
"Podemos
fazer do Chile um país desenvolvido de verdade", afirmou Bachelet, de 62
anos, que promete um ambicioso plano para corrigir o modelo econômico e
político herdado da ditadura de Augusto Pinochet, que prevê uma reforma
tributária, educação universitária gratuita e a mudança da Constituição.
"Esta
eleição é muito mais que escolher entre uma candidata ou outra. Não se trata de
escolher entre duas mulheres, como gosta de dizer a imprensa, aqui temos uma
diferença fundamental" de como conduzir o país.
"Neste
15 de dezembro, devemos escolher entre a opção dos que pensam que não deve
haver mudanças, que é preciso deixar as coisas como estão (...) e a Nova
Maioria, que acredita que as coisas como estão não podem continuar, que é
necessário fazer mudanças que permitam enfrentar as desigualdades."
A
ex-presidente enfrenta no segundo turno a candidata governista Evelyn Matthei,
que aposta no sucesso econômico do Chile e na continuidade das políticas do
atual presidente, Sebastián Piñera.
A última
pesquisa, da Universidade de Santiago e do Instituto Ipsos, aponta 63% das
intenções de voto para Bachelet, contra 33,7% para Matthei.
Para o
segundo turno estão inscritos 13,4 milhões de eleitores, mas o voto não é mais
obrigatório no Chile e a abstenção no primeiro turno foi de 44%, segundo dados
do governo.
(Do Chile - Com Agências)
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