SEM
VOCAÇÃO PARLAMENTAR
O polêmico julgamento, pela Plenário da
Assembleia Legislativa do Ceará, que resultou na suspensão, por 30 dias, do mandato
do deputado André Fernandes, do Republicanos, poderá não ter sido totalmente
inútil para a história daquela Casa do povo. Em primeiro lugar, porque serviu
como séria advertência para que outros parlamentares sejam mais cautelosos e
responsáveis em seus atos e participações na tribuna. Isso porque não fosse a decisão da esmagadora maioria dos
deputados, e André fosse absolvido, estaria sendo escancarado o portão para que
outros parlamentares viessem a público
para denegrir e acusar sem base, sem provas.
Em segundo plano, e isso foi bastante
ilustrativo, a votação da suspensão de André não caracterizou qualquer tipo de
confronto entre blocos, partidos, ou deputados individualmente, de governistas
contra oposicionistas. Prevaleceu, portanto, a preocupação com a moralidade, o
zelo pela Casa, o respeito pelos membros da Assembleia, pelo decoro
parlamentar. Diante dessa situação, não há nenhum motivo para que André
Fernandes e seus defensores, principalmente, bolsonaristas e evangélicos, venha
a público para ver na decisão de 29 parlamentares qualquer motivação política
ou partidária.
Um ponto, entretanto, não deixa de
chamar à atenção dos que acompanharam esse processo e seu esperado epílogo: a
maneira como alguns dos deputados que votaram contra a punição justificaram
seus votos: para Heitor Férrer (SD), houve, da parte de André equívoco em seu
comportamento; para Carlos Felipe (PCdoB), André pecou pela imaturidade; quanto
à deputada Silvana (PL) ele é digno de misericórdia. É bom que se diga que o
Poder Legislativo Estadual não tem lugar para parlamentares que, uma vez
eleitos se revelam equivocados em seus atos, sem maturidade, e principalmente,
necessitados de misericórdia.
CURTO-CIRCUITO
OS MALES DAS ALIANÇAS
A proibição
de alianças partidárias para o Legislativo foi um acerto. Exemplo disso é o
caso do deputado Walter Cavalcante, presidente do MDB de Fortaleza, que
desistiu de pedir licença para ajudar à sigla, já que esbarrou na
impossibilidade de dar a vaga para o quarto suplente emedebista Rafael Branco,
já que o 2º e o 3º suplente são de outros partidos.
ACORDO
Para o
deputado Walter Cavalcante, não houve acordo entre esses suplentes, e a licença
vai ter eu ficar para o próximo ano. Isso vem provar que alianças, nesse campo
não representa garantia de harmonia entre aliados.
PARTIDO “SUICIDA”
Tendo em vista o pleito municipal de novembro,
o clima predominante entre todos os partidos, e principalmente, detentores de
mandatos, no caso da Câmara Municipal de Fortaleza, é de muitas incertezas.
Como exemplo, vereadores do PDT, e que lutam pela reeleição, têm classificado
de “suicida” a maneira como o comando dessa sigla incluiu, para disputar
cadeiras daquela Casa ex-vereadores e ex-deputados possuidores de grandes
reservas de votos. Com isso, pelo menos metade da atual bancada pedetista, que
representa 40% dos vereadores, não escondem a sua preocupação com a ameaça de
não reeleição.
VARJOTA I
No momento em que se aproxima o apagar das
luzes da segunda administração do prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio,
torna-se muito justo destacarem-se algumas de suas mais importantes
realizações. Uma das iniciativas mais
exitosas de RC tem a ver com a amplitude do seu projeto de modernização do
Bairro da Varjota.
VARJOTA II
Varjota,
considerado um dos mais importante Polo Gastronômico de Fortaleza, assim como
de todo o Nordeste, é hoje referência como equipamento turístico. Com drenagem,
saneamento básico, paisagismo, saneamento moderno e outros, a Varjota é o “brinco de ouro” da Loura Desposada do
Sol.
CAMPANHA SEM PROMESSAS
No pleito eleitoral deste ano, pelo menos em
um ponto todos os partidos, e, principalmente, todos os candidatos já sabem que
têm um ponto em que não poderão cometer erros. Trata-se da proibição de promessas difíceis de
serem cumpridas. A advertência vem do próprio Governo do Estado, que, em
Decreto dos mais sérios, age para redução de gastos diante da diminuição de
arrecadação do Governo e que atinge despesas estaduais e municipais.
UMAS & OUTRAS
FUNDEB NO SENADO I
Por determinação do presidente do Senado
Federal Davi Alcolumbre, ficou para esta terça-feira a votação do Fundeb
Permanente. Segundo justifica o presidente, trata-se de estratégia para que
haja chances para senadores apresentarem mais sugestões que beneficiem a
matéria.
FUNDEB NO SENADO II
Entre
estas, a proposta para que seja aumentado em 13 pontos percentuais a
participação da União no montante de recursos para o Fundeb. Por se tratar da
maior chance de todos os tempos para se salvar a educação básica do país, o
empenho da Mesa do Senado é pela participação de todos os senadores na
importante votação.
EXPLICAÇÕES DE GUEGES
O
ministro da Economia, Paulo Guedes deverá ter que comparecer perante o Senado
Federal, para que ofereça explicações àquele parlamento, por ter acusado os
seus componentes de cometerem um “grande crime contra o país”, ao votarem pela
derrubada do veto do presidente Jair Bolsonaro a decisão contra o congelamento
de salários de servidores públicos até o final de 2021.
CONGELAMENTO
Em sua
maioria, os senadores entendem que há tempos não se dá um reajuste salarial aos
servidores públicos Federais que nem direito vêm tendo de uma simples correção
monetária com base no baixíssimo nível da inflação do país nesta era do real.
QUE MORAL É ESSA?
No nosso país, em matéria de incongruência e
de inconsequência em termos políticos, praticamente não se pode mais ser
surpreendido por nada. Agora mesmo, a imprensa política, inclusive, em várias
emissoras de rádio, traz em destaque informações a respeito do momento político
em Aquiraz. O fato é que, segundo pesquisa ali feita, o deputado Bruno
Gonçalves, do PL, mesmo depois de ter causado escândalo com declarações sobre
tramoias políticas, surge como favorito absoluto para a Prefeitura daquele
Município. E quem garante a eleição dele é o “pai-pai” Acilon, há anos, chefão
político maior daquela área.
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