“O  bom atendimento é objetivo essencial do nosso governo”. Ao anunciar,  cheia de orgulho, a redução das taxas de energia elétrica no Brasil, a  presidente Dilma Rousseff (PT) não poderia imaginar que, cerca de um mês  depois, amargaria mais um apagão de grandes proporções no País. Após o  quarto blecaute do mês, as palavras de Dilma soam como trágica ironia.  Caiu a energia e também a confiabilidade de um sistema energético que,  desde 2001, funciona em meio a olhares atravessados.  
 Blackout
 Todo o  Nordeste e parte do Norte ficaram no breu por quatro horas na madrugada  de ontem, mas a dor de cabeça do brasileiro começou há 11 anos. Foi  quando problemas de planejamento e investimento do então governo  Fernando Henrique Cardoso (PSDB) fizeram surgir a necessidade urgente de  cortar em 20% o consumo de eletricidade. Quem não se lembra do  racionamento? A população foi obrigada a ficar no escuro em determinados  períodos do dia; além disso, foi estimulada a economizar na conta de  luz – tudo para evitar o esvaziamento total dos reservatórios.
 Críticas
 O  chamado “apagão” durou até meados de 2002 e, depois, virou alvo de  críticas permanentes dos governos petistas de Luiz Inácio Lula da Silva  (2003-2010) e Dilma, que agora enfrenta uma nova versão do problema. A  escassez de energia já não ameaça como em 2001, mas incidentes no  fornecimento do insumo não são mais uma raridade. Os sucessivos “apagões” Brasil a fora, nos últimos meses,  acabaram causando um prejuízo político à petista, justamente em um setor  que lhe é caro, já que Dilma foi ministra de Minas e Energia de Lula e  secretária da pasta no governo do Rio Grande do Sul.
Ontem, a  oposição partiu para cima do Palácio do Planalto. Por meio de notas, DEM  e PSDB culparam o governo pelos blecautes, atribuindo o problema à má  gestão. Em outra frente de ataque, o PPS já se mobiliza para convocar  uma audiência com autoridades da área. 
 Fúria
 Dilma ficou furiosa e  cobrou explicações dos órgãos envolvidos. Até ontem à noite, não estava  esclarecido porque ocorreu o curto-circuito na linha de transmissão em  Colinas-Imperatriz – um ponto de distribuição de energia para vários  Estados – e nem porque a energia só foi restabelecida quatro horas  depois.
Alerta
 Não foi por falta de aviso que a situação chegou a  este ponto. O Tribunal de Contas da União (TCU) tem feito vários alertas  para a necessidade de mais investimentos em manutenção do sistema.
 0% Dos afetados pelo apagão da madrugada permaneceram sem energia elétrica depois que o problema foi tecnicamente solucionado 
Com O Povo Online
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