A união entre governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, e a ex-senadora Marina Silva (Rede), surtiu efeito positivo esperado pelo presidenciável do PSB. Se antes a aliança tinha aproximado o
socialista do seu adversário Aécio Neves (PSDB), hoje Campos lida com o recuo
nas intenções de voto. A pesquisa Datafolha aponta que o governador caiu de 15%
para 11%, é a primeira vez que Eduardo apresenta um regresso. Isso ocorre
porque na maioria das vezes os candidatos de bases distintas somam mais
rejeições do que votos quando resolvem juntar as plataformas. Ou seja, parte
dos eleitores que votam em Campos não votam na Marina, e parte dos eleitores
que votam na ambientalista não votam no governador.
Passada a euforia inicial, o desafio atual do PSB é
apresentar um discurso capaz de mobilizar os simpatizantes de Marina e provar
ao eleitor que a candidatura do socialista é viável. Além de garantir mais
apoio partidário.
Caso não consiga mobilizar os “marineiros” em torno da sua
candidatura e nem consiga formar uma aliança forte o bastante para garantir
tempo de televisão suficiente para reverter a queda registrada na pesquisa do
Datafolha, Campos e o PSB correm o risco de, não apenas perder a disputa à
Presidência da República, mas também de passar por dificuldades nos estados, já
que o PT e o PSDB continuam à frente da polarização do debate eleitoral.
Nenhum comentário:
Postar um comentário