segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

ACERTOS E ERRO



            Desde que assumiu o comando da Procuradoria-Geral da Justiça, Raquel Dodge tem se destacado por um grande empenho e notável competência no combate cerrado à corrupção e pela punição severa de todos os políticos e empresários corruptos. Tanto assim que, uma vez à frente da PGJ, ela conseguiu impor-se diante dos grandes problemas enfrentados pelo Judiciário. Nunca, na mais recente História da República, um ocupante da PGJ proporcionou tanto protagonismo a esse setor. Graças a isso, ela é hoje tida como uma pré-candidata a uma das futuras vagas a serem abertas no Supremo Tribunal Federal, onde terá tudo para ser um grande destaque.
Mas como ninguém é perfeito, a procuradora-geral acaba de assumir uma posição que pode expô-la a críticas, ou seja, defendendo a manutenção do auxílio moradia para os ministros e Cortes Superiores. Isso, mesmo depois da polêmica aprovação, pelo Senado, do aumento para o pessoal desse Poder. Embora, por um lado, ela tenha razão quando alega os atrasos nos aumentos dos juízes. 

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