segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

EXTINÇÃO INACEITÁVEL



Entre acertos e equívocos, vai marchando o pré-governo de Jair Bolsonaro. Não se pode, em nenhuma circunstância, condenar a sua intenção de reduzir o número espalhafatoso de Ministérios gerados pelos governos do PT. Se possível, seria melhor que voltássemos à época da Primeira República, quando tínhamos apenas seis pastas ministeriais.
A verdade é que, com o desenvolvimento, outros ministérios se tornaram necessários, até que o PT, para se manter no poder, criou esses órgãos aos montes, o que o futuro presidente terá que corrigir. Um dos pontos questionáveis nesse processo está na anunciada extinção do Ministério do Trabalho, criado há 88 anos pelo então presidente-ditador Getúlio Vargas. O problema, que ocorre em quase todos os demais ministérios, é a desnecessidade, agravada pelo fato de servirem de instrumentos para ampliar a corrupção.
No caso do Ministério do Trabalho, os seus defensores argumentam que ele precisa é ser moralizado, simplificado e modernizado, e não acabado, lembrando que ele se chama Ministério do Trabalho e Emprego, setores com grandes problemas e déficits no país.

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