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Após ter sido alvo de fake news, de que que receberia R$ 500 mil da TV Cultura para falar mal do presidente Jair Bolsonaro, Vera Magalhães publicou o seu contrato com a tevê estatal nas redes sociais.
A jornalista disse que vai processar a deputada Bia Kicis e outros que divulgaram tal informação. Em sua página no Twitter, a deputada escreveu: “O deputado @DouglasGarcia anunciou da tribuna da Alesp que @veramagalhaes recebe 500.000,00 para falar mal de @jairbolsonaro. Como jornalista deveria ser imparcial, como jornalista de crachá, não é. O dinheiro vem do Estado governado por @jdoriajr”, escreveu.
A acusação foi feita na sexta-feira (20/3), durante sessão na Assembleia Legislativa, pelo deputado estadual Douglas Garcia. “No exercício do nosso mandato, eu e o deputado Gil Diniz fomos na parte da manhã até a Fundação Padre Anchieta e buscamos essa informação que a população do Estado de São Paulo e que o povo brasileiro tanto precisa (sic) saber. A senhora Vera Magalhães recebe a bagatela de meio milhão de reais pelo contrato com a Fundação Padre Anchieta para falar mal do presidente da República”, disse, mostrando uma montagem com as informações falsas.
Vera respondeu: “Deputada, já printei esse absurdo e vou processar ainda hoje a senhora e seus colegas. Pode esperar. Tenha responsabilidade, a senhora e esses senhores são parlamentares de um país que enfrenta uma pandemia. Pessoas estão morrendo. Chega de tanta desinformação e mentira”.
Em outra postagem, Vera publicou seu contrato com a TV Cultura, no qual consta o seu salário. “Meu salário é de R$ 22 mil reais, deputada. O mesmo que recebia na Jovem Pan”, escreveu.
A jornalista passou a sofrer ataques de apoiadores de Jair Bolsonaro após ter revelado que o presidente havia usado seu celular pessoal para compartilhar um vídeo convocando a população para manifestações contra o Congresso Nacional, no dia 15 de março.
Ela também se prontificou a depor à CPMI das Fake News. “Vou disponibilizar àquela comissão todos os documentos, inclusive o compartilhamento do presidente sem a proteção ao número de celular. Os vídeos. Meu contrato e as notas fiscais de prestação de serviço. Por favor, repassem”, escreveu.
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