sábado, 14 de março de 2020

E O PALHAÇO VESTIU A FANTASIA




Eleito por uma rede de fakenews espalhados por grupos de Whatsapp, o presidente Jair Bolsonaro, que ganhou o apelido de Bozonaro, num trocadilho com seu sobrenome e pelas costumeiras fanfarronices e declarações bizonhas, teve que se render aos fatos depois que seu próprio secretário de Comunicação apareceu infectado pelo Coronavírus, ao rertornar de viagem aos Estados Unidos.

Bolsonaro havia dito em entrevista que circula nas Redes Sociais que havia uma pequena crise causada pela grande mídia ao inventar a existência de uma pandemia da doença que só na Itália já matou quase mil pessoas.

A mania de inventar mentiras e disseminá-las, que parece ser a política da comunicação bolsonarista, bem ao estilo Goebbels, só não consegue ser pior do que aquela de negar a gravidade de fatos como a pandemia, confirmada pela Organização Mundial de Saúde, causada pelo Corona Vírus. O presidente brasileiro, só se rendeu ao obvio, após ter, ele mesmo, que se submeter aos testes para detectar a doença já que seu secretário pode ter infectado pelo menos 50 pessoas com quem teve contato, quando já apresentava os sintomas da doença.  Inclua-se aí,  não apenas Bolsonaro, mas outro fanfarrão da mesma cepa, qual seja, o presidente americano e aliado de Bolsonaro, Donald Trump, o Lourim.

Numa de suas "lives" semanais, Bolsonaro apareceu de máscara, já que seguindo a Fox News, o próprio filho de Bolsonaro, Eduardo, confirmara àquela Rede amaricana, que o pai testara positivo para o coronavírus. A informação  foi em seguida desmentida por Bolsonaro e pelo filho, que alegou resultado negativo em um segundo teste.

Bolsonaro e sua equipe, assim como o presidente americano podem ter sido contaminados pelo assessor do primeiro, o que só saberemos se apresentarem sintomas, pois mentir e enganar é prática costumeira nesse governo.

Vestiu, assim, a fantasia do que para ele não passava de palhaçada da mídia. Afinal, os palhaços não eram bem os jornalistas, que têm sido alvos das canastrices presidenciais. Até quando, Brasil?

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