Eleito por uma rede de fakenews espalhados por grupos de Whatsapp, o
presidente Jair Bolsonaro, que ganhou o apelido de Bozonaro, num trocadilho com
seu sobrenome e pelas costumeiras fanfarronices e declarações bizonhas, teve
que se render aos fatos depois que seu próprio secretário de Comunicação apareceu
infectado pelo Coronavírus, ao rertornar de viagem aos Estados Unidos.
Bolsonaro havia dito em entrevista que circula nas Redes Sociais que
havia uma pequena crise causada pela grande mídia ao inventar a existência de
uma pandemia da doença que só na Itália já matou quase mil pessoas.
A mania de inventar mentiras e disseminá-las, que parece ser a política
da comunicação bolsonarista, bem ao estilo Goebbels, só não consegue ser pior
do que aquela de negar a gravidade de fatos como a pandemia, confirmada pela
Organização Mundial de Saúde, causada pelo Corona Vírus. O presidente
brasileiro, só se rendeu ao obvio, após ter, ele mesmo, que se submeter aos
testes para detectar a doença já que seu secretário pode ter infectado pelo
menos 50 pessoas com quem teve contato, quando já apresentava os sintomas da
doença. Inclua-se aí, não apenas Bolsonaro, mas outro fanfarrão da
mesma cepa, qual seja, o presidente americano e aliado de Bolsonaro, Donald Trump,
o Lourim.
Numa de suas "lives" semanais, Bolsonaro apareceu de máscara,
já que seguindo a Fox News, o próprio filho de Bolsonaro, Eduardo, confirmara
àquela Rede amaricana, que o pai testara positivo para o coronavírus. A
informação foi em seguida desmentida por
Bolsonaro e pelo filho, que alegou resultado negativo em um segundo teste.
Bolsonaro e sua equipe, assim como o presidente americano podem ter sido
contaminados pelo assessor do primeiro, o que só saberemos se apresentarem
sintomas, pois mentir e enganar é prática costumeira nesse governo.
Vestiu, assim, a fantasia do que para ele
não passava de palhaçada da mídia. Afinal, os palhaços não eram bem os
jornalistas, que têm sido alvos das canastrices presidenciais. Até quando,
Brasil?
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