Nesses
dias de confinamento caseiro, as relações de amizade se consolidam através das
redes sociais, meios que procuramos cada vez mais para podermos falar e até ver
nossos familiares, nossos entes queridos,
expressar nossos pensamentos, nossos desejos, levarmos força e fé em dias
melhores. Infelizmente, também são os meios
que muitos encontraram para destilar seus venenos, suas revoltas, suas
frustrações. Desses últimos, distância, pois nos fazem mal.
O momento é de compreensão,
união, amizade, de fortificar nossos olhares para que possamos ver nossos
defeitos e nos livrarmos de cometer os
defeitos alheios. Chegamos a mais um dia de confinamento e continuamos confiantes de que logo essa triste fase
passará. Continuemos, então, nossa caminhada com fé em Deus, pois, nós
brasileiros somos um povo aguerrido.
Vamos, pois, atacar essa crise com paciência e perseverança, tendo a certeza de que os envolvidos na luta contra esse maldito vírus, estão fazendo seu melhor.
Vamos, pois, atacar essa crise com paciência e perseverança, tendo a certeza de que os envolvidos na luta contra esse maldito vírus, estão fazendo seu melhor.
E para
nós aqui do Ceará, embora o Coronavírus
caminhe a passos galopantes, sairemos dessa já, já, pois, como dizia o grande Euclides
da Cunha, o nordestino é, acima de tudo um forte. E, como dizem que o ataque é a melhor defesa, vamos à luta.
E para esta sexta-feira, vamos que vamos com “A Esperança”, de Augusto dos Anjos. No mais, não custa avisar mais uma vez: FIQUEM EM CASA, FIQUEM EM CASA, FIQUEM EM CASA...
E para esta sexta-feira, vamos que vamos com “A Esperança”, de Augusto dos Anjos. No mais, não custa avisar mais uma vez: FIQUEM EM CASA, FIQUEM EM CASA, FIQUEM EM CASA...
“A
Esperança
A Esperança não murcha, ela não cansa,
Também como ela não sucumbe a Crença,
Vão-se sonhos nas asas da Descrença,
Voltam sonhos nas asas da Esperança.
Muita gente infeliz assim não pensa;
No entanto o mundo é uma ilusão completa,
E não é a Esperança por sentença
Este laço que ao mundo nos manieta?
Mocidade, portanto, ergue o teu grito,
Sirva-te a Crença do fanal bendito,
Salve-te a glória no futuro -- avança!
E eu, que vivo atrelado ao desalento,
Também espero o fim do meu tormento,
Na voz da Morte a me bradar; descansa!
A Esperança não murcha, ela não cansa,
Também como ela não sucumbe a Crença,
Vão-se sonhos nas asas da Descrença,
Voltam sonhos nas asas da Esperança.
Muita gente infeliz assim não pensa;
No entanto o mundo é uma ilusão completa,
E não é a Esperança por sentença
Este laço que ao mundo nos manieta?
Mocidade, portanto, ergue o teu grito,
Sirva-te a Crença do fanal bendito,
Salve-te a glória no futuro -- avança!
E eu, que vivo atrelado ao desalento,
Também espero o fim do meu tormento,
Na voz da Morte a me bradar; descansa!
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