Elmano culpa Ciro Gomes pelo fim da coligação entre as legendas; Ciro diz que "Lula não é Deus"
Em entrevista recente, Elmano de Freitas culpou o ex-deputado Ciro Gomes (PSB) pelo fim da coligação entre as legendas. Segundo ressaltou, Ciro Gomes ainda não superou a derrota para o Lula em 2002, vinculando isso à trajetória do socialista contra o PT no Ceará. As duas legendas mantinham uma aliança desde a campanha de 2004, quando elegeu Luizianne Lins (PT) para a prefeitura, mas, neste ano, romperam e lançaram candidatos separados. Pelo lado do PSB, Roberto Cláudio, que disputa com Elmano, diz que a separação ocorreu porque o antigo aliado não teria cumprido os compromissos a que se propôs em 2008 e teria se mostrado irredutível em apoiar outra candidatura que não fosse de um petista. Para Elmano, quem decide o nome do PT para disputar uma eleição foi o próprio partido.
LULA NÃO É DEUS
Ciro Gomes, porém, reconhece que o ex-presidente Lula é um “grande quadro político”. Contudo, “não é Deus”. Para ele, o candidato do PT não existe. Isso porque, segundo o ex-deputado, precisa existir, necessita, pelo menos, 24 horas por dia no rádio e na televisão de Lula pedindo voto a favor de Elmano. O socialista afirmou, ainda, não ter medo da influência de Lula na campanha do petista e, caso isso ocorra, é porque está na hora de aposentar-se da política.
Ao Estado, o deputado federal Eudes Xavier (PT) afirmou que Ciro Gomes bate no candidato do PT, porque a população não acredita mais nele devido aos destemperos constantes, além de ter feito um péssimo mandato na Câmara dos Deputados.
“Quanto mais o Ciro bate na prefeita e no nosso candidato, mais ele fica sem crédito. A população não vai dar ouvido a quem vive só de atacar quem não merece”, salientou o petista, acrescentando que, apesar das críticas da oposição, Elmano possui a aceitação popular, por conta das ações positivas da atual gestão.
Todavia, Eudes Xavier reconhece que o padrinho do petista, o ex-presidente Lula, contribuiu para o crescimento do mesmo nas eleições, sobretudo entre a classe pobre devido à implementação de políticas sociais, que melhoraram a renda desta parte da população. (O Estado)
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