segunda-feira, 14 de outubro de 2019

Trapalhada “imperial”



Em 1880, o Imperador do Brasil, D. Pedro II, sem nada conhecer da realidade de estados como o Ceará e o Piauí, assinou, talvez sem olhar, documento autorizando a troca de um rico pedaço de litoral do Ceará por uma área seca onde se acha hoje o município de Crateús. Mau negócio para o Ceará, que perdeu valioso pedaço de praia, tendo em troca uma região que só tem importância econômica se chover. Como o ato foi muito vago, a população de Crateús se acha hoje ameaçada de perder grande espaço do seu território.
         Essa confusão vem se acrescentar à grave crise entre os dois estados, tendo em vista que os governantes do Piauí sentindo que podem meter a mão no território cearense querem se apossar de “apenas” 2.800 quilômetros quadrados nossos. A questão está na dependência de análise a ser feita pelo Exército Brasileiro, conforme determinou a ministra Cármen Lúcia, do STF, a quem cabe decidir sobre esse “qüiproquó”. Se o Ceará perder, perdem espaços nada menos do que 12 municípios da Ibiapaba, incluindo Tianguá, Ubajara, Granja e outros.

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