sábado, 12 de outubro de 2019

MISTÉRIO NO LITORAL NORDESTE


Governo investiga navios que podem ser origem do óleo que polui praias


O ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, disse hoje (11), no Rio de Janeiro, que, caso o óleo que atinge praias do Nordeste tenha partido de um navio, houve crime ambiental porque nenhuma embarcação informou a ocorrência de um possível vazamento perto da costa brasileira.
Ele participou da despedida dos atletas que vão representar o Brasil nos Jogos Mundiais Militares, em Wuhan, na China, entre os dias 14 e 28 deste mês.
 O ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva participa da abertura da 1ª edição da Conferência Internacional de Segurança do Forte de Copacabana,  na Escola de Guerra Naval.
O ministro Fernando Azevedo e Silva disse que as causas da poluição por óleo em praias do Nordeste estão sendo investigadas          (Arquivo/Tânia Rêgo/Agência Brasil
"Uma das possibilidades é que um navio, passando no Atlântico Norte, teve algum incidente ou acidente, e as correntes chegam ao litoral do Nordeste. E ali, em Sergipe e Pernambuco, uma parte das correntes vai para o Norte e outra vai para o Sul. É exatamente o que está ocorrendo. Então, estamos investigando esses navios e essas bandeiras", disse.
"Se aconteceu isso, e há grande possibilidade, se torna um crime ambiental, porque esses navios não informaram um possível vazamento", afirmou.

Hipótese

O ministro reforçou que o governo brasileiro está investigando navios que trafegaram pelo Atlântico e podem ser a origem do óleo encontrado em praias do Nordeste desde setembro. Ele acredita ser pequena a possibilidade de o vazamento ter como origem um navio já naufragado, como chegou a ser cogitado por pesquisadores.
Uma conclusão que as investigações já apontam, segundo disse, é que o petróleo não é brasileiro. "Ele tem um DNA do tipo do petróleo que tem a Venezuela. O que não significa que eles sejam culpados em relação a isso", argumentou.
A chegada do óleo ao litoral do Brasil começou a ser detectada no início de setembro, mas em quantidades mais esparsas. "No início de outubro, se intensificaram muito esses óleos", acrescentou o ministro da Defesa.
Com Agência Brasil

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