Foi
noticiado na semana, que o governador Camilo Santana havia sancionado Projeto
de Lei de autoria do deputado petista Elmano Freitas, incluindo no Calendário
Oficial de Eventos Turísticos a Parada pela Diversidade Sexual, popularmente
conhecida como “Parada Gay”. Nada contra a Parada, nem contra o autor do
Projeto, muito pelo contrário. Afinal de contas, até que enfim, estamos num
estado onde não se admite intolerância sexual, social, religiosa e quaisquer
outras imbecilidades dessas. O problema é a maneira como determinadas matérias
têm sido aprovadas, pelo nosso distinto Poder Legislativo Estadual, mais
precisamente pelos seus ilustres membros.
No
caso da Parada, a sua aprovação se deu por obra e graça de um dos acordos mais
improváveis, ou seja, um “arranjo” entre as alas mais avançadas e as mais
conservadoras da Casa. É que, simultaneamente à apresentação da proposta de
Elmano, a deputada ultra-evangélica Dra. Silvana apresentou projeto de
Cidadania do Ceará - e sem uma única justificativa para a ministra Damares
Alves. Com o jogo “enrolado no meio do campo”, nenhuma das matérias seria
aprovada. Mas eis que os defensores de Damares admitiram votar pela Parada, e
os defensores desta prometeram fazer o mesmo sobre Damares, e tudo terminou em
mais uma consagração da falta do que fazer e numa troca muito injusta já essa senhora talvez não saiba nem onde fica o Ceará.
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