O relacionamento entre o presidente Jair
Bolsonaro e as bancadas federais do Nordeste continua, cada vez mais semelhante
a um diálogo entre sursos, quando todos falam, reclamam e cobram, mas é como se
uns não escutassem aos outros. No caso, o que se identifica, de saída, é que de
nada adiantou uma renovação de 48% da representatividade para a Câmara dos
Deputados, cuja produtividade mal sai do ZERO. O pior de tudo, entretanto, é a
inacreditável falta de identidade dos deputados que, enquanto aprovam, em sua
maioria, os projetos de Bolsonaro, fazem oposição a ele nos municípios.
Para mais complicar essa já tão confusa situação, o
relacionamento de Bolsonaro, ou do seu governo, com os governadores mais se parece com relações entre cães e
gatos, onde os momentos de paz são intercalados com dentadas e arranhões. Tal
situação, conforme destaca o jornalista Reynaldo Azevedo mais se agrava diante
de um “nó cego” representado pela falta de reciprocidade entre Bolsonaro e os
gestores estaduais, principalmente adversários que, por motivos lógicos, não
oferecem ao Palácio do Planalto o apoio político de que este necessita e vive
cobrando. Ou seja, estamos diante de mais um beco sem saída.
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