quinta-feira, 4 de junho de 2020

DIÁLOGOS DE SURDOS


 O relacionamento entre o presidente Jair Bolsonaro e as bancadas federais do Nordeste continua, cada vez mais semelhante a um diálogo entre sursos, quando todos falam, reclamam e cobram, mas é como se uns não escutassem aos outros. No caso, o que se identifica, de saída, é que de nada adiantou uma renovação de 48% da representatividade para a Câmara dos Deputados, cuja produtividade mal sai do ZERO. O pior de tudo, entretanto, é a inacreditável falta de identidade dos deputados que, enquanto aprovam, em sua maioria, os projetos de Bolsonaro, fazem oposição a ele nos municípios.

         Para mais complicar essa já tão confusa situação, o relacionamento de Bolsonaro, ou do seu governo, com os governadores  mais se parece com relações entre cães e gatos, onde os momentos de paz são intercalados com dentadas e arranhões. Tal situação, conforme destaca o jornalista Reynaldo Azevedo mais se agrava diante de um “nó cego” representado pela falta de reciprocidade entre Bolsonaro e os gestores estaduais, principalmente adversários que, por motivos lógicos, não oferecem ao Palácio do Planalto o apoio político de que este necessita e vive cobrando. Ou seja, estamos diante de mais um beco sem saída.


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