segunda-feira, 8 de junho de 2020

TRAGÉDIA ANUNCIADA


Repercutiu nacionalmente o caso do menino Miguel, filho de uma doméstica que morreu tragicamente ao cair do 9º andar de um edifício de luxo na Capital pernambucana, enquanto sua mãe, Mirtes Santana, passeava com o cão dos patrões e a criança ficava aos cuidados da empregadora.

A Polícia Civil indiciou a patroa, Sari Corte Real, por homicídio culposo, por não ter dado a atenção necessária para evitar a morte da criança, que naquele momento estava sob seus cuidados.

O caso ganhou ainda mais repercussão depois que veio à tona a identidade da patroa, que é esposa do prefeito do Município de Tamandaré, Sergio Hacker, filiado ao PSB, Partido do Governador Paulo Câmara. Além disso, revelou-se que a mãe da criança, apesar de trabalhar como doméstica, era registrada como funcionária da Prefeitura do referido município.

O edifício onde ocorreu a morte do menino Miguel compõe um conjunto de duas Torres de alto luxo, conhecido no Recife como “Torres Gêmeas” e já foi cenário de várias polêmicas. Moradia de políticos, como o ex-governador de Pernambuco e atual senador Jarbas Vasconcelos, e do presidente nacional do PSDB, Bruno Araújo, também abriga uma “república” de imigrantes chineses que trabalham com os chamados produtos “xing ling”.

Casos de Polícia

Além do caso envolvendo a morte do menino Miguel, as Torres já foram cenários de várias Operações. Numa delas, um investigado por desvios na Hemobras arremessou uma sacola de dinheiro pela janela para fugir do flagrante da Polícia Federal.


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