Repercutiu nacionalmente o caso do menino Miguel, filho de uma doméstica que morreu tragicamente ao cair do 9º andar de um edifício de luxo na Capital pernambucana, enquanto sua mãe, Mirtes Santana, passeava com o cão dos patrões e a criança ficava aos cuidados da empregadora.
A Polícia
Civil indiciou a patroa, Sari Corte Real, por homicídio culposo, por não ter
dado a atenção necessária para evitar a morte da criança, que naquele momento
estava sob seus cuidados.
O caso
ganhou ainda mais repercussão depois que veio à tona a identidade da patroa,
que é esposa do prefeito do Município de Tamandaré, Sergio Hacker, filiado ao
PSB, Partido do Governador Paulo Câmara. Além disso, revelou-se que a mãe da
criança, apesar de trabalhar como doméstica, era registrada como funcionária da
Prefeitura do referido município.
O edifício
onde ocorreu a morte do menino Miguel compõe um conjunto de duas Torres de alto
luxo, conhecido no Recife como “Torres Gêmeas” e já foi cenário de várias
polêmicas. Moradia de políticos, como o ex-governador de Pernambuco e atual
senador Jarbas Vasconcelos, e do presidente nacional do PSDB, Bruno Araújo,
também abriga uma “república” de imigrantes chineses que trabalham com os
chamados produtos “xing ling”.
Casos de
Polícia
Além do caso
envolvendo a morte do menino Miguel, as Torres já foram cenários de várias
Operações. Numa delas, um investigado por desvios na Hemobras arremessou uma
sacola de dinheiro pela janela para fugir do flagrante da Polícia Federal.
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