O Senado terá em 2015 até 18 partidos representados, segundo as mais recentes pesquisas sobre a disputa nos Estados e Distrito Federal. Hoje, há 16 partidos no Senado. Já é um recorde histórico. Com as eleições deste ano, esse número tende a subir para 18 porque muitas siglas pequenas devem eleger só um ou dois senadores.
Essa pulverização de cadeiras no Senado repete uma tendência já registrada na Câmara há algum tempo. No momento, 22 siglas têm deputados federais.
Alguns critérios precisam ser observados: primeiro, levar em conta quem está em primeiro lugar nas pesquisas. Mas também é preciso observar casos de senadores com mais quatro anos de mandato e que disputam agora outros cargos. Eles podem sair do Senado, deixando a cadeira com o suplente (às vezes de outro partido).
O tamanho das bancadas é vital no início de cada legislatura para demarcar quem vai ter influência política dentro do Congresso. Há um costume de conceder ao partido dominante o direito de indicar quem será o presidente do Senado. Hoje, a vaga é de Renan Calheiros (PMDB-AL).
Não existem pesquisas de intenção de voto para estimar o cenário de 2015 a respeito das bancadas de deputados, mas as direções dos principais partidos acreditam que essa fragmentação vai se acentuar na Câmara a partir das eleições de outubro.
(Folha Online)
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