O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara Municipal de Fortaleza (CMFor), deverá se reunir após as eleições, para discutir o futuro político do vereador Antônio Farias de Sousa (PTC), mais conhecido como “A Onde É”, preso em flagrante na última sexta-feira (26), na agência do Banco do Brasil, na Monsenhor Tabosa, por pegar para si o salário de R$ 1.900,00 de um de seus assessores. Antes de tornar-se vereador em 2012, A Onde É era entregador de pizza e foi eleito com uma votação expressiva com 6.042 votos.
Apuração do casoO presidente do Conselho de Ética da Câmara, vereador Adelmo Martins (PR), informou que o colegiado só irá se reunir, caso a Corregedoria da Casa encaminhe o caso para ser apurado. Diante da gravidade do caso, Adelmo ponderou que a Câmara deverá apurar os fatos e avaliar sobre a cassação do mandado do parlamentar. “Agora eu acredito que só depois da próxima semana que será discutido, em razão de alguns vereadores da Comissão estarem participando das eleições”, frisou.
Prisão
O vereador A Onde É, é suplente do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da CMFor. Até o fechamento desta edição, o vereador continua preso na Delegacia de Capturas, no Centro de Fortaleza. Na sexta-feira, A Onde É havia sido encaminhado para o 2º Distrito Policial, no bairro Meireles, onde foi autuado em flagrante pelo crime de concussão, previsto no artigo 316 do Código Penal Brasileiro, que consiste em adquirir vantagem de algo para si ou para outros . O crime não prevê pagamento de fiança, e o denunciado pode pegar de 2 a 8 anos de prisão.
Durante a sua prisão, o vereador acompanhava um de seus assessores parlamentares e esperava que ele realizasse o saque de R$ 1.900, referente ao pagamento do mês, para ficar com a dinheiro. Momentos antes, a vítima havia feito uma denúncia na Polícia Civil, dando conta de que era a segunda vez que era obrigado a entregar a quantia, sob ameaça e intimidação do vereador.
Durante a sua prisão, o vereador acompanhava um de seus assessores parlamentares e esperava que ele realizasse o saque de R$ 1.900, referente ao pagamento do mês, para ficar com a dinheiro. Momentos antes, a vítima havia feito uma denúncia na Polícia Civil, dando conta de que era a segunda vez que era obrigado a entregar a quantia, sob ameaça e intimidação do vereador.
"Grande equívoco"Já o advogado do vereador, Leandro Vasques, afirmou ser o caso “um grande equívoco”, justificando que “A Onde é” recebia o dinheiro de um empréstimo de um homem que seria amigo em comum dele e de seu assessor parlamentar.
INVESTIGADO
No início de agosto, A Onde É foi investigado pelo Ministério Público Eleitoral e pela Polícia Civil. Em seu nome, o órgão pediu três mandados de busca e apreensão para a investigação de possível recebimento de parte dos salários de servidores da Câmara. Durante a investigação, a Procuradora de Crimes Contra a Administração Pública (Procap) chegou a encontrar contracheques de servidores juntos a uma relação com o nome de cada um e o valor especificado para uma possível cobrança.
INVESTIGADO
No início de agosto, A Onde É foi investigado pelo Ministério Público Eleitoral e pela Polícia Civil. Em seu nome, o órgão pediu três mandados de busca e apreensão para a investigação de possível recebimento de parte dos salários de servidores da Câmara. Durante a investigação, a Procuradora de Crimes Contra a Administração Pública (Procap) chegou a encontrar contracheques de servidores juntos a uma relação com o nome de cada um e o valor especificado para uma possível cobrança.
Nenhum comentário:
Postar um comentário