Sexta-feira, 19 de setembro de 2014
Armadilha surte efeito
• A decisão do governador do Ceará Cid Gomes de entrar na Justiça pedindo a retirada de circulação da revista IstoÉ, que trazia matéria onde ele era citado como um dos delatados pelo ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, foi de uma infelicidade sem tamanho. Vários políticos foram citados, inclusive, candidatos à reeleição e nenhum deles tomou tal medida de censura à imprensa, pois bem sabem que o efeito multiplicador seria avassalador, como, de fato, foi para Cid Gomes.
De mero citado vagamente entre alguns, com a intempestiva medida, Cid Gomes passou a protagonizar matérias em jornais, revistas e telejornais diários, todos de caráter nacional, repercutindo não apenas o envolvimento de seu nome na denúncia do ex-diretor, preso pela Operação Lava-Jato, da Polícia Federal, por corrupção em contratos bilionários da Petrobras, mas pela tentativa de abafar sua citação.
Até um leilão de um exemplar da Revista foi proposto pelo procurador da República, Alessander Sales, em sua página no Facebook. O lance inicial era de R$ 10 mil, no mais puro deboche com a tentativa do governador em esconder algo em tempos de internet. É impressionante que uma pessoa com a larga experiência na vida pública e nos meandros da política como o governador Cid Gomes tenha caído em tal armadilha. Foi vítima da arapuca e nela caiu como um inocente passarinho.
De mero citado vagamente entre alguns, com a intempestiva medida, Cid Gomes passou a protagonizar matérias em jornais, revistas e telejornais diários, todos de caráter nacional, repercutindo não apenas o envolvimento de seu nome na denúncia do ex-diretor, preso pela Operação Lava-Jato, da Polícia Federal, por corrupção em contratos bilionários da Petrobras, mas pela tentativa de abafar sua citação.
Até um leilão de um exemplar da Revista foi proposto pelo procurador da República, Alessander Sales, em sua página no Facebook. O lance inicial era de R$ 10 mil, no mais puro deboche com a tentativa do governador em esconder algo em tempos de internet. É impressionante que uma pessoa com a larga experiência na vida pública e nos meandros da política como o governador Cid Gomes tenha caído em tal armadilha. Foi vítima da arapuca e nela caiu como um inocente passarinho.
CURTO CIRCUITO
• Desorientação - As invasões e tentativas de invasões da Assembleia Legislativa por categorias descontentes com o poder público, é mais um sinal de desorientação da parte das lideranças dessas categorias. Até hoje, poucas ocupações resultaram em benefícios, e só têm servido para deteriorar o Patrimônio Público, custeado por nós pagadores de impostos.
• Está long - Para o deputado Roberto Mesquita (PV), o número limitado de homens da PM e da Polícia Civil no interior, coloca em perigo populações inteiras. Há municípios com população acima de 35 mil habitantes, com a segurança confiada a apenas três ou quatro PMs, o que “faz a festa” da bandidagem. E ninguém parece enxergar esse absurdo.
• “Sucesso” - Chama à atenção no que se refere ao programa eleitoral na TV o “sucesso” entre crianças, adolescentes e idosos. Mas não que eles desejem votar em ninguém. É que à falta de programas humorísticos, essa turma se diverte às pampas com as atuações de muitos dos candidatos. É pena pessoas sérias em meio a essa “ópera-bufa”...
• Covardia muita! No Brasil, quem tem coragem de falar a verdade, causa sempre desconfortos. Na posse do ministro Lewandowski, novo presidente do STF, muitos se aproveitaram da ausência do ex-presidente Joaquim Barbosa, para criticar a sua desassombrada atuação. Causou surpresa o presidente da OAB, Marcos Vinícius, entre os “alfinetadores”.
• Mau uso - Em campanhas eleitorais, não é pecado partidos ou candidatos usarem o nome de personagens importantes que tenham a ver com as suas promessas. O problema são os abusos. “Marinistas”, que continuam abusando de se “escorar” no falecido Eduardo Campos, “adotam” o genial Celso Furtado, que nada tem a ver com essa história.
• Exemplo - Alguns políticos não muito partidários da honestidade, deveriam se espelhar nos ladrões que assaltaram o cardeal-arcebispo do Rio de Janeiro, d. Oremi Tempesta. É que aqueles larápios, depois de terem roubado o crucifixo e o anel cardinalício, aquele purpurado, arrependeram-se, devolvendo os seus objetos. Se é que me entendem...
• Linguagem embaralhada - Chama atenção a maneira como as candidatas Marina e Dilma, líderes das pesquisas, às vezes embaralham as suas ideias. Marina “enrolou-se” sobre casamento gay; Dilma afirma: “Não acredito em governo dos bons. Acredito num governo com a legitimidade do voto popular”. Nem que seja o mau o eleito, presidenta?...
• Puxadores de votos - Recordista de votos em 2010, Tiririca (PR), quase no fim de seu mandato sem ter feito um único pronunciamento na Câmara dos Deputados, desponta, mais uma vez, na frente na preferência do eleitorado de São Paulo.
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