O prefeito do Recife, Geraldo Júlio, veio a público, para se defender preventivamente qualquer O prefeito do Recife, Geraldo Júlio, veio a público, para se defender preventivamente qualquer responsabilização pelos fatos apurados pela Polícia Federal, na Operação "Lance Final", que ontem cumpriu mandados de busca e apreensão no Empresarial Moura Dubeux, situado no número 467, da Av. Domingos Ferreira, no Bairro do Pina, na Capital pernambucana.
A Operação "Lance Final" investiga a ocorrência de fraude no leilão realizado pela Caixa Econômica Federal, em 2008, do terreno até então pertencente à Rede Ferroviária Federal e que foi arrematado pelo NOVO RECIFE EMPREENDIMENTOS LTDA., consórcio formado pelas empresas MOURA DUBEUX S/A, QUEIROZ GALVÃO S/A, ARA EMPREENDIMENTOS e GL EMPREENDIMENTOS, por intermédio da empresa Milan Leilões, com sede em São Paulo e que também foi alvo de busca e apreensão realizada por agentes federais naquele Estado.
Em entrevista coletiva à imprensa, o Superintendente da Polícia Federal em Pernambuco, Marcelo Diniz Cordeiro e as Delegadas Federais Carla Patrícia e Andrea Pinto explicaram que o crime de fraude ao processo licitatório estaria caracterizado e que o favorecimento ao Consórcio Novo Recife ficou evidente pela "abertura muito rápida do leilão e pelas limitações para que outras empresas concorressem". Segundo os policiais federais, o subfaturamento em prejuído do Erário federal foi de pelo menos R$ 10 milhões, em valores de 2008, já que a perícia constatou que o valor de mercado do imóvel, no momento da arrematação, era de R$ 65 milhões e o lance mínimo foi estipulado em R$ 55 milhões, com o Novo Recife sendo o único licitante, arrematando o terreno pelo valor mínimo.
O prefeito afirma não ter qualquer responsabilidade pelo leilão, agora comprovadamente fraudulento, conforme categoricamente afirmado pela Polícia Federal, que já se dedica a apurar a eventual e por que não dizer, muito provável ocorrência dos crimes de tráfico de influência e corrupção ativa e passiva.
Segundo Geraldo Júlio, o trâmite da venda do terreno teria se dado antes de sua gestão e quando o governo federal era do PT. Ora, prefeito, ninguém em sã consciência poderia acusá-lo de ter qualquer responsabilidade ou participação nesse delito, apesar de ser público e notório que em 2008 seu partido, o PSB, era da base governista e de o governador de Pernambuco, à época, ser Eduardo Campos e sabidamente este ter, naquele tempo, muito mais influência junto ao então presidente Lula, do que qualquer petista pernambucano, a ponto de o ex-presidente ter preterido o próprio partido, a pedido de Campos, para permitir que Vossa Excelência hoje estivesse aboletado na cadeira de Prefeito. Então, por certo, que não é bem essa linha de defesa que o ilustre prefeito deveria estar adotando, exceto se a intenção daqueles que orientam vossa defesa seja mesmo a de desviar o foco da verdadeira questão.
O mesmo se diga do ex-prefeito João Paulo e até do até agora silente João da Costa, uma vez que a fraude no processo licitatório, ou seja, no leilão, deu-se com relação à alienação de um bem de uma empresa estatal federal, a Rede Ferroviária Federal no âmbito de outra empresa estatal federal, a Caixa Econômica Federal, que ficou responsável pelo leilão. O que coube tanto ao Estado de Pernambuco, governado pelo PSB, quanto à Prefeitura do Recife, governada pelo PT, foi declarar que não tinham interesse na aquisição da área e isso, ambos fizeram. Em nota, o ex-prefeito João Paulo justificou a decisão do Município de não adquirir o imóvel, por ter sido considerada excessivamente onerosa, uma vez que comprometeria recursos direcionados a outras obrigações constitucionais, como educação e saúde. Já o Estado de Pernambuco, este não justificou o porquê de sua opção por não adquirir a área.
Sendo assim, está claro que o problema não está nem no prefeito A, nem o prefeito B, nem no prefeito C, pois os prefeitos têm passado, mas o problema continua lá naquele Edifício situado no número 467 da Avenida Domingos Ferreira, que já foi visitado mais de uma vez pela Polícia Federal, mas que só agora, de maneira a se dar publicidade, o que já é um bom sinal. O problema está no quanto os que ocupam o número 467 da Avenida Domingos Ferreira têm ditado os rumos de nossa cidade e isso não podemos mais tolerar e isso ficou claro no episódio do leilão e ficou claro na matéria publicada pelo portal Marco Zero mostrando como o Sr. Gustavo Dubeux, um dos principais ocupantes do número 467 da Domingos Ferreira trata aqueles que se atravessam em seu caminho, ainda que sejam juízes federais, promotores de justiça e até essa humilde procuradora municipal que subscreve essas mal traçadas linhas:
http://marcozero.org/um-vislumbre-de-quem-manda-de-verdade-no-recife/
A Operação Lance Final, da Polícia
Federal nos revelou que o grande escândalo não foi o prefeito Geraldo Júlio ter
permitido, por exemplo, que o seu secretário de Assuntos Jurídicos, Ricardo do
Nascimento Correia de Carvalho levasse a Procuradoria da Fazenda Municipal para
dentro de um empresarial da Moura Dubeux não. A Operação Lance Final nos
revelou algo muito mais grave, troxe-nos à tona o fato de que, o Sr. RICARDO DO
NASCIMENTO CORREIA DE CARVALHO, simplesmente, trouxe a Moura Dubeux para dentro
da Prefeitura do Recife, tornando insustentável sua permanência no cargo de
Secretário de Assuntos Jurídicos e de Procurador Geral da Município. Num
episódio bizarro, um servidor lotado na Procuradoria que hoje ocupa um
empresarial da grife Moura Dubeux, levada pelas mãos de Ricardo do nascimento
Correia de Carvalho, negou acesso a informações sobre baixa de débitos do
terreno alvo da fraude agora confirmada sobre o pífio argumento de que o imóvel
não existia. Relembrem as publicações:
http://noeliabritoblog.blogspot.com.br/2015/07/gestao-geraldo-julio-sonega-informacoes.html
http://noeliabritoblog.blogspot.com.br/2015/07/geraldo-julio-ignora-representacao-por.html
http://pt.slideshare.net/NoeliaBrito/representacao-improbidade-ricardocorreia
http://jornalggn.com.br/blog/antonio-ateu/denuncia-geraldo-julio-o-prefeito-das-empreiteiras
Como se vê, pelo
retrospecto, prefeito Geraldo Júlio já foi alertado por diversas vezes de que o
Secretário Ricardo do Nascimento Correia de Carvalho advogara para a Moura
Dubeux e para seus sócios, bem como para a Queiroz Galvão, ambas sócias
majoritárias do Consórcio NOVO RECIFE, que agora é acusado de ter fraudado o
leilão para aquisição do terreno onde pretende erguer seu empreendimento. Tais
relações, para um gestor de bom senso e tendo o advogado Ricardo do
Nascimento Correia de Carvalho se empenhado pessoalmente em colocar a
Procuradoria do Município em função de defender o Novo Recife judicialmente e
junto ao CCU e CDU, através de seus representantes naqueles órgãos, já seriam
motivos suficientes para sua demissão. Porém, Ricardo do Nascimento
Correia de Carvalho é muito mais que um simples advogado da Moura Dubeux e da
Queiroz Galvão, esta, inclusive mergulhada até o pescoço no escândalo do
Petrolão, com diretores presos, inclusive. Infelizmente, o prefeito preferiu se
colocar em situação de suspeição ao ignorar todos os apelos do bom senso, pelo
menos até agora, daí porque sair se defendendo de uma fraude para a qual, como
já dissemos no início, ninguém em sã consciência pensaria em acusá-lo, nem a
ele nem aos demais prefeitos que o antecederam, pelo simples fato de não terem
atuação na esfera federal, onde o crime se deu. Mas o mesmo não se pode dizer
daqueles que têm ligações diretas ou indiretas com quem a própria polícia já
aponta como partícipes e beneficiários do crime, que são as empreiteiras que
fazem o Consórcio.
Documentos trazidos hoje, com exclusividade, por nosso Blog revelam, porém, que ninguém menos que o irmão de Ricardo do Nascimento Correia de Carvalho,que acumula as funções de secretário de Assuntos Jurídicos de Geraldo Júlio e de Procurador Geral do Município do Recife, é sócio da Moura Dubeux na empresa MD PE Exata Gran Vitta.
E mais: a empresa do irmão do Secretário de Geraldo Júlio não apenas funciona no Empresarial Moura Dubeux, situado na Domingos Ferreita, 467, mas no mesmo 13º onde também funciona o Consórcio Novo Recife, andar onde foram, inclusive, cumpridos os mandatos de busca e apreensão da Operação Lance Final. O nome do irmão de Ricardo do Nascimento Correia de Carvalho, inquilino do famoso 13º andar do 467 da Domingos Ferreira é Eduardo Nascimento Correia de Carvalho, sócio majoritário da Construtora Exata, da qual vocês ainda irão ouvir falar muito nos próximos dias, isso eu garanto! Confiram:
Documentos trazidos hoje, com exclusividade, por nosso Blog revelam, porém, que ninguém menos que o irmão de Ricardo do Nascimento Correia de Carvalho,que acumula as funções de secretário de Assuntos Jurídicos de Geraldo Júlio e de Procurador Geral do Município do Recife, é sócio da Moura Dubeux na empresa MD PE Exata Gran Vitta.
E mais: a empresa do irmão do Secretário de Geraldo Júlio não apenas funciona no Empresarial Moura Dubeux, situado na Domingos Ferreita, 467, mas no mesmo 13º onde também funciona o Consórcio Novo Recife, andar onde foram, inclusive, cumpridos os mandatos de busca e apreensão da Operação Lance Final. O nome do irmão de Ricardo do Nascimento Correia de Carvalho, inquilino do famoso 13º andar do 467 da Domingos Ferreira é Eduardo Nascimento Correia de Carvalho, sócio majoritário da Construtora Exata, da qual vocês ainda irão ouvir falar muito nos próximos dias, isso eu garanto! Confiram:
É inadmissível que com ligações tão íntimas, profissionais e até familiares, com empresas que mantém interesses diretos ou indiretos no NOVO RECIFE, empreendimento este alvo de investigação da Polícia Federal por fraudes em leilão e, nas palavras do Superintendente da Polícia Federal em Pernambuco, também por suspeitas de tráfico de influência e corrupção sob as formas ativa e passiva, o Sr. RICARDO DO NASCIMENTO CORREIA DE CARVALHO ainda se mantenha como o todo-poderoso Secretário de Assuntos Jurídicos e da Procuradoria Geral do Município, com poderes para não apenas influenciar decisões que possam favorecer, mas até mesmo para decidir sobre os interesses do Consórcio NOVO RECIFE, sendo hipótese, inclusive do Ministério Público mandar instaurar procedimento para investigar se o secretário tomou tais decisões em favor dos sócios de seus familiares, razão pela qual, só resta ao Prefeito demitir Ricardo do Nascimento Correia de Carvalho, para não passar por conivente ou cúmplice do que por ventura tenha ocorrido ou venha a ocorrer, seja no gabinete de luxo no 3º andar da PCR, reformado ao custo de R$ 7 milhões por seu secretário, seja no 13º andar do número 467 da Domingos Ferreira. A hora é agora, prefeito. Não desperdice a oportunidade enquanto ela está disponível.
RELEMBRE AS MATÉRIAS EXCLUSIVAS DE NOSSO BLOG QUE REVELARAM QUE A FRAUDE NO LEILÃO JÁ ERA INVESTIGADA PELA POLÍCIA FEDERAL E PELO MPF. LEIA TAMBÉM OS DEPOIMENTOS DOS REPRESENTANTES DA RFFESA E DO DNIT À PROMOTORA BELISE CÂMARA ONDE A FRAUDE FOI DENUNCIADA
EXCLUSIVO! Em depoimento ao MPPE representantes da RFFSA e do DNIT denunciaram irregularidades no procedimento do leilão de imóveis do Novo Recife
EXCLUSIVO: Polícia Federal e Ministério Público Federal investigam fraude no leilão dos imóveis do Novo Recife
SAIBA MAIS:
http://g1.globo.com/pernambuco/noticia/2015/09/pf-confirma-fraude-no-leilao-do-terreno-do-cais-jose-estelita-no-recife.html
http://www.valor.com.br/politica/4249666/pf-deflagra-operacao-para-apurar-fraude-em-leilao-de-terreno-no-recife
http://www.leiaja.com/noticias/2015/09/30/pf-ve-fortes-indicios-de-fraude-no-leilao-do-estelita/
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