Jean Wyllys e Sibá querem puxar o cabelo, unhar,
tirar a calça e pisar em cima. Ou: Fascistas inquietos!
Deputado do PSOL insufla índios a disputar espaço
com manifestantes pró-impeachment; petista estrila e promete reunir pessoas
para atacar adversários
Reinaldo Azevedo - Veja
Huuummm… Que medinho! Os deputados Jean Wyllys
(PSOL-RJ) e Sibá Machado (AC), líder do PT na Câmara, estão nervosos. Eles
querem briga. Querem arranhar. Puxar o cabelo. Sapatear. Eles não aguentam mais
a democracia. Se o Brasil continuar a ser um Estado de Direito, eles prometem
tirar a calça e pisar em cima. Querem me processar? Por uma metáfora? Por uma
porção delas? Adiante. Eu estou doido para me defender de vocês!
Começo por Wyllys. Sim, ele parece irrelevante, não
mais do que uma personagem incidental da pantomima. Mas o gay de ocasião, o gay
dos 500 dinheiros — que sai do armário em rede nacional para concorrer com
Grazi Massafera e ganhar dela (não é tarefa trivial) —, usa a sua condição de
deputado e de autoproclamado membro de uma minoria para perseguir adversários
ideológicos, para atacar as pessoas de quem não gosta.
Wyllys, o quinta coluna do PT disfarçado de extrema
esquerda, está inconformado com o acampamento em favor do impeachment do
Movimento Brasil Livre e do Vem Pra Rua nos gramados do Parlamento. Tanto é
assim que ele pautou a imprensa do nariz marrom para perseguir os jovens que lá
estão, evocando um ato do Congresso que proíbe manifestações do gênero no
local. Todos vocês sabem os atos de selvageria que os esquerdistas já
promoveram por ali, fazendo, inclusive, correr sangue. Mas Wyllys quer proibir
a livre expressão de gente pacífica. Vocês já viram esses dois movimentos a
atacar o patrimônio público ou privado? A ameaçar pessoas? A agredir a ordem?
Calma! Ele não ficou só nisso! Este blog apurou —
apurou, viu, senhores assessores de Wyllys? — que o deputado insuflou
lideranças ditas indígenas que estão em Brasília a disputar com o MBL e com o
Vem Pra Rua o espaço do acampamento. Eu estou afirmando que um deputado da
República Federativa do Brasil estimulou as ditas lideranças dos índios a
disputar a brigar por espaço físico com os que defendem o impeachment, como se
não houvesse largueza o bastante em Brasília; como se ali não estivessem, como
queria Joaquim Nabuco, as nossas vastas solidões. Inclusive as nossas vastas
solidões morais.
Qualquer pessoa instruída sabe que os fascismos
europeus do século passado são uma derivação dos partidos de esquerda. E é isto
o que eu penso de Wyllys: é um fascista primitivo. Nem ele tem clareza disso porque
a sua ignorância não permite. Sua assessoria vai ficar procurando firulas no
post para me processar. Adiante, valentes! Mas acho que a tarefa será inútil.
Recomendo que leiam antes o Artigo V da Constituição, o que Jean Wyllys não fez
na casa-estúdio da Globo porque estava com o seu mi-mi-mi autocomplacente e
lucrativo.
Leitores me mandam um link com um vídeo de Wyllys
no Facebook (https://www.facebook.com/jean.wyllys).
É asqueroso!. Ele aproveitou a CPI dos Crimes Cibernéticos — e eu tenho aqui em
mãos o requerimento que autorizou a comissão — para tentar perseguir os membros
do MBL, em desacordo com as razões que justificaram a instalação da comissão.
Foi desmoralizado por um dos jovens integrantes do movimento, o Rubens Nunes.
De tal sorte foi humilhante o embate que Wyllys deu piti, se levantou e foi
embora. No vídeo, parece, ele se despede da comissão porque não consegue
perseguir os inimigos. Este senhor é tão pateticamente autoritário que diz que
a comissão deveria “enquadrá-los”. O PSOL perdeu a vergonha de vez? O deputado
Chico Alencar não se constrange? Chico é um esquerdista sem ser uma besta.
Wyllys é uma beta sem nem ser esquerdista.
Não! Ele não faz e fala essas porcarias porque é
gay. Oscar Wilde era gay. Jean Genet era gay. André Gide era gay. Gore Vidal
era gay. Caravaggio era gay. Tchaikovsky era gay. Mario de Sá-Carneiro era gay.
Fernando Pessoa, muito provavelmente, também. Leonardo da Vinci, tudo indica.
Michelangelo idem. O açougueiro pode ser gay. O padeiro. Um anônimo qualquer. A
pessoa tem o direito de não ter talento especial nenhum e de ser gay, como
qualquer hétero. Wyllys faz e fala essas porcarias todas porque é autoritário,
porque usa a sua sexualidade como armário da sua truculência. E porque, como
ninguém, usa o PSOL como mero instrumento de ataque aos adversários do PT.
Outro que resolveu saltar das tamancas foi Sibá
Machado, o valentão que se esconde na imunidade parlamentar. Manifestantes
pró-impeachment protestavam nesta terça, nas galerias, contra um discurso do
deputado petista Wadih Damous (RJ), aquele sujeito que, quando presidente da
OAB-RJ, sempre foi um excelente lulista. Aos berros, Sibá estrilou:
“Eu vou juntar gente e botar vocês pra correr daqui do Congresso. Bando de vagabundos! Vocês são vagabundos, Vamos pro pau com vocês agora!”
“Eu vou juntar gente e botar vocês pra correr daqui do Congresso. Bando de vagabundos! Vocês são vagabundos, Vamos pro pau com vocês agora!”
É? Eu convido Sibá a vir fazer esse discurso na
Avenida Paulista. Aliás, eu convido este senhor a fazer esse discurso na
principal avenida de R io Branco, capital do Acre. Como?
Juntar gente, deputado? São seus fascistas de estimação? Covarde! Sim, Sibá! Eu
o chamei de covarde. Se quiser, me acione na Justiça que eu explico por quê.
Vejam o vídeo.
Agressão
Atenção! Depois dessas manifestações de intolerância, um grupo da União da Juventude Socialista, do PC do B, invadiu o espaço em que estão acampados os representantes do Movimento Brasil Livre e do Vem Pra Rua e rasgou um pedaço da enorme faixa que pede o impeachment de Dilma.
Atenção! Depois dessas manifestações de intolerância, um grupo da União da Juventude Socialista, do PC do B, invadiu o espaço em que estão acampados os representantes do Movimento Brasil Livre e do Vem Pra Rua e rasgou um pedaço da enorme faixa que pede o impeachment de Dilma.
E agora uma informação e uma cobrança: por alguma razão
inexplicável, foi substancialmente diminuído o contingente de homens da Polícia
Legislativa que fazia a segurança do local!
Alô, senhores membros das Mesas Diretoras da Câmara
e do Senado! Como a gente vê, os fascistas estão inquietos e querem calar a
democracia na porrada!
Favor garantir uma das palavras da bandeira: a
ordem! Deixem o progresso com a população brasileira.
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