quinta-feira, 20 de dezembro de 2018

Dragão do Mar: Divertimento para todos os gostos

Programação cultural de 26 a 30 de dezembro de 2018 no Dragão do Mar


FUNCIONAMENTO DO CENTRO DRAGÃO DO MAR

Geral: de segunda a quinta, das 8h às 22h; e de sexta a domingo e feriados, das 8h às 23h. Bilheteria: de terça a domingo, a partir das 14h.
Cinema do Dragão: de terça a domingo, das 14h às 22h. Ingressos: R$ 14 e R$ 7 (meia). Às terças-feiras, o ingresso tem valor promocional: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia).
Museus: de terça a sexta, das 9h às 19h (acesso até as 18h30); e aos sábados e domingos, das 14h às 21h (acesso até as 20h30). Acesso gratuito.
Multigaleria: de terça a domingo, das 14h às 21h (acesso até as 20h30). Acesso gratuito.
Planetário: de quinta a sexta, sessões às 18h e às 19h; e aos sábados e domingos, às 17h, 18h, 19h e 20h. Ingressos: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia).

OBS.: Às segundas-feiras, o Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura não abre cinema, cafés, museus, Multigaleria e bilheterias.

Atenção! Nos dias 24, 25 e 31 de dezembro de 2018 e 1º de janeiro de 2019, o Centro Dragão do Mar estará fechado por conta dos feriados de fim de ano.



► [DANÇA] Espetáculo “Tempestade”
De Silvia Moura e Rami Freitas

Sinopse
desistir-existir-resistir e finalmente começar tudo de novo,
um ciclo infindável de pequenas desistências, seria como morrer ???
ou como um espaço vazio, um grande silêncio sem ruídos ou pensamentos ???
ou seria como viver com tal intensidade que explodisse em partículas minúsculas de intensa vida,
mas, que por serem tão pequenas ninguém as vê.
existir de um jeito contrário ao que se possa crer como real existência, e por isso mesmo se parece com a ideia de morte, de findar-se.
desistir de si como  corpo que dança,pensa, dança,move, dança, e respira,
desistir como último embate de um corpo que insiste em mover-se apesar da ideia de desistir ser contrária ao impulso de mover-se,
seria isso resistência ???
como resistir sem desistir e assim seguir insistindo em mover-se ???


Fotos: Carol Veras
Música: Rami Freitas
Máscara: Adalberto

Abertura com o espetáculo “Nego Preto LuminosObscuro”, de Carlos Antônio dos Santos

Danço logo existo ou existo porque danço?! “É o Tao que faz surgir ora o obscuro, ora o luminoso. O luminoso e o obscuro são dois poderes primordiais, os mesmos que (…) foram denominados (…) como o firme e o maleável, ou o dia e a noite. Os termos Yin, o obscuro, e Yang, o luminoso, indicam a face sombria e a outra, a iluminada, de uma montanha ou rio. O Yang representa o lado Sul da montanha, por ser iluminado pelo Sol. Mas, quando se trata de um rio, Yang representa o lado Norte, pois nele se reflete a luz. O inverso ocorre para o Yin.” I CHING, O Livro das Mutações

Projeto Grupo N ∞
Intérprete criador: Carlos N8
Apoio - Karthaz Studio

De 26 a 30 de dezembro, às 20h, no Teatro Dragão do Mar.  Ingressos: R$ 30,00 (inteira) R$ 15,00 (meia). Classificação etária: Livre.


► [MÚSICA] Frequência Beatles

A tradicional Festa do Frequência Beatles, programa que vai ao ar todos os sábados, às 18 horas na Rádio Universitária FM, será realizada no sábado, dia 29 de dezembro, a partir das 19 horas, no Anfiteatro do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura. Interpretando grandes clássicos dos Fab Four, a banda Rubber Soul realiza mais um antológico show, na despedida do ano de 2018 para os beatlemaníacos cearenses.  

A Banda Rubber Soul é formada por Kildare Rios (baixo, teclados e voz principal), Eduardo Neves (guitarras solos e vocal), Daniel Kobaya (Guitarra base e vocais) Tiago Mendonça (teclados, percussão e vocais) e Armando Gaspar (bateria). Uma das mais conceituadas bandas cover dos Beatles no Brasil, os músicos utilizam instrumentos idênticos aos que os Beatles usavam nos palcos e nos estúdios, além de reproduzirem fielmente os arranjos dos quatro artistas de Liverpool. No repertório, clássicos dos Beatles e também das carreiras solo de John Lennon, Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr.

Programa da Rádio Universitária FM 107,9 Mhz, a Festa do Frequência Beatles começou em 1993 na Concha Acústica da Universidade Federal do Ceará (UFC) e também já foi realizada em outros locais como o Anfiteatro da Volta da Jurema, Parque Adahil Barreto e casa de shows Kukukaya e Náutico Atlético Cearense, sempre com grandes públicos.

Agora a expectativa é imensa, pois pela quarta vez irá para o centro cultural mais importante do Ceará, o Dragão do Mar, desta vez, no seu espaço do Anfiteatro. O evento ganhou um lastro muito valioso, pois desde 2015 tem o apoio da Secretaria de Cultura do Estado do Ceará (Secult).

Dia 29 de dezembro de 2018, às 19h, no Anfiteatro. Ingresso: R$ 40,00 (inteira) e R$ 20,00 (meia). Classificação etária: Livre.


//// TODA SEMANA NO DRAGÃO DO MAR


Feira Dragão Arte
Feira de artesanato fruto da parceria com Sebrae-CE e Siara-CE.
De sexta-feira a domingo, das 17h às 22h, ao lado do Espelho D'Água. Acesso gratuito.


Feira da AARTE
Feira de artesanato realizado pela Associação dos Artesãos e Empreendedores do Ceará.
De quinta-feira a sábado, das 17h às 21h, na Arena Dragão do Mar. Acesso gratuito.


Planeta Hip Hop
Crews de breaking e outras danças do hip hop promovem encontro de dançarinos do gênero com DJ tocando ao vivo.
Todos os sábados, às 19h, na Arena Dragão do Mar. Acesso gratuito.

// PLANETÁRIO RUBENS DE AZEVEDO

O Planetário Rubens de Azevedo reabre ao público com novidades na programação e modernização tecnológica. Nele, foi instalado equipamento de última geração: o Zeiss modelo Skymaster ZKP4 LED com projetores digitais VELVET DUO de alta resolução, o  mais moderno planetário da América Latina.

Horários das sessões

Às quintas e sextas-feiras:
18h - ABC do Sistema Solar (sessão infanto-juvenil)
19h - Da Terra às galáxias (sessão juvenil-adulto)

Aos sábados e domingos:
17h - Viagem no foguete de papel (sessão infantil)
18h - A lenda da princesa acorrentada (sessão infanto-juvenil )
19h - Da Terra às galáxias (sessão juvenil-adulto)
20h - As origens da vida  (sessão juvenil-adulto)


Sobre as sessões

ABC do Sistema Solar
Três crianças estão observando as estrelas quando percebem uma "estrela cadente" e logo uma delas faz um pedido: o desejo de fazer uma viagem até a Lua. De repente, as crianças são teletransportadas para uma nave espacial chamada "Observador". Após superar o medo inicial, elas fazem uma rica viagem pelo Sistema Solar visitando os planetas. Durante a viagem, elas são teletransportadas para Marte e também Vênus, e passam por dentro dos anéis de Saturno. No final, fazem uma perigosa aproximação do Sol. Fantásticos efeitos especiais.

Viagem no Foguete de Papel
Crianças fazem uma viagem imaginária em um “foguete de papel” pelo nosso Sistema Solar. Com uma linguagem adaptada para o público infantil, a sessão apresenta informações atualizadas do Sistema Solar através de imagens com alta resolução em projeção Full Dome  (em toda a cúpula - 360º x 180º).

A Lenda da Princesa Acorrentada
Fascinante sessão programada para o público infanto-juvenil, aborda a história mitológica das constelações. Com imagens de altíssima resolução, a sessão apresenta objetos astronômicos como Nebulosas, Galáxias e Buracos Negros localizados nas constelações abordadas. Todas as projeções são Full Dome (em toda a cúpula - 360º x 180º).

Da Terra às Galáxias
Com uma linguagem adaptada para o público juvenil-adulto, faz uma viagem desde as primeiras concepções do Universo pelos povos antigos até os confins do Universo, apresentando imagens impressionantes de objetos celestes e discorrendo sobre as características físicas desses objetos. Todas imagens de alta resolução em projeção Full Dome (em toda a cúpula - 360º x 180º).

As Origens da Vida
Apresenta as recentes descobertas sobre os princípios químicos da origem do Universo através do Big Bang. Trata das questões biológicas da origem da vida na Terra e das pesquisas sobre vida extraterrestre. Com linguagem simples e fantásticas imagens, a sessão apresenta os novos conhecimentos sobre o nascimento, vida e morte das estrelas e dos sistemas planetários. Traz um olhar sobre o início da vida na Terra e a extinção dos dinossauros. “As Origens da Vida” é uma viagem fantástica através do tempo mostrando muitas descobertas feitas no passado recente e faz uma alerta para nossa consciência planetária.  Tudo com imagens digitais de alta resolução em projeção Full Dome (em toda a cúpula - 360º x 180º).

Ingressos: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia).
Devem ser adquiridos antes da sessão, na bilheteria do Planetário

Agendamento de escolas
No site: https://www.planetariorubensdeazevedo.com.br/ , no link “Agendamentos”.
Mais informações 85 3488.8639


/// EXPOSIÇÕES


[FOTOFESTIVAL SOLAR] Exposição “Miragem”

Com uma reveladora seleção de produções autorais contemporâneas de 29 artistas cearenses, a partir de uma convocatória, com fotografias em abordagens documentais e experimentais na Multigaleria do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura.

Em cartaz até dia 3 de fevereiro de 2019 na Multigaleria. Visitação de terça a domingo, das 14h às 21h, com acesso até as 20h30. Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.



[FOTOFESTIVAL SOLAR] Exposição “Terra em Transe’’

Um filme. Um livro. Uma exposição. A carne treme. A terra treme. Há Terra em Transe. Violência e paixão: onde está o meu rosto? Quem matou o meu filho? Amor? Amor só de mãe. A imagem alucina. A fotografia está com os dias contados. A carne treme. Há Terra em Transe. A bomba relógio vai explodir.

Curadoria Diógenes Moura
Escritor, curador de fotografia, roteirista e editor. Premiado no Brasil e exterior, acaba de publicar O Livro dos Monólogos (Recuperação para ouvir objetos) pela Editora Vento Leste. Escreve sobre abandono, imagem e existência. Vive em São Paulo, à beira do abismo.


Em cartaz até 31 de março de 2019, no Museu de Arte Contemporânea do Ceará (MAC-CE). Visitação de terça a sexta-feira, das 9h às 19h, com acesso até as 18h30; e aos sábados e domingos, das 14h às 21h, com acesso até as 20h30. Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.


[FOTOFESTIVAL SOLAR] Exposição “Sueño de la razón: fotografia e política’’

Sueño de la Razón é uma revista colaborativa de fotografia, cujos objetivos são a difusão, a pesquisa e a valorização da fotografia sul-americana. Trabalhamos com uma linha editorial que busca abarcar diferentes concepções fotográficas da região, desde as pesquisas históricas até o desenvolvimento das linguagens contemporâneas. Nosso projeto, criado em 2009, é uma estrutura uma estrutura de gestão de redes, é autogerido e não tem fins lucrativos. Editores e colaboradores participam com a única intenção de dar visibilidade à produção sul-americana.

Sueño de la razón está centrado na possibilidade de construir diversas e múltiplas histórias sobre nossos contextos sociais, culturais, geográficos, econômicos, territoriais, através do reconhecimento, da análise e da pesquisa da produção visual, artística e teórica que se produz no sul do continente. É uma forma de contextualizar a produção e a questão da imagem.
Os colaboradores são fundamentais para nossa política editorial, pois nos interessa construir um arquivo que possa falar em primeira pessoa, como referente direto. Neste mesmo sentido, os editores que participam deste projeto são integrantes ativos de suas respectivas comunidades fotográficas, onde atuam como fotógrafos, artistas e gestores.

A exposição, realizada no marco do Fotofestival SOLAR, em Fortaleza, pretende mostrar o trabalho realizado nos últimos dez anos e exibir, no formato de publicação aberta, uma proposta sobre o político das imagens e do fotográfico, compreendendo o potencial de reflexão que a produção visual possui, tanto a nível de construção cultural e simbólica, como das formas de nos relacionarmos e nos comunicarmos. No contexto político que vive atualmente nosso continente, criar esses espaços de reunião e de difusão é ainda mais relevante para voltarmos a pensar sobre nós e a nos olhar.

Em cartaz até 3 de fevereiro de 2019, no Museu da Cultura Cearense. Visitação de terça a sexta-feira, das 9h às 19h, com acesso até as 18h30; e aos sábados e domingos, das 14h às 21h, com acesso até as 20h30. Gratuito. Livre.



[FOTOFESTIVAL SOLAR] Exposição “O retrato na pintura, na fotopintura e na fotografia”

Até o século XIX, o retrato pintado a óleo sobre tela era um privilégio das camadas mais abastadas das sociedades. Ocupando o espaço central do quadro, posado na frente de um fundo contextualizado e cercado por mobília, adornos e adereços, o retratado impunha ao espectador a visão que este deveria ter, de reverência e adoração, na esteira da arte religiosa. Personalidades foram perpetuadas em palácios, igrejas, museus, escolas, bibliotecas. E assim, através do retrato, herdamos uma escala de valores que usamos para lembrarmos e sermos lembrados.

O advento da fotografia no século XX provocou uma transformação. Popularizou o retrato e permitiu que outras camadas sociais, sobretudo as surgidas na Revolução Industrial, tivessem acesso a essa perpetuação da própria imagem. Pudemos enfim colocar as personalidades nas paredes das salas de casa e reverenciá-las. Só que elas eram mais próximas, não menos personalidades: eram os nossos ancestrais.

No Brasil, a partir da década de 1930, em algumas capitais se estabeleceram estúdios populares que além de retratos produziam fotos para documentos de identidade, carteira de trabalho e recebiam encomendas vindas do interior. Eram os chamados "foto-estúdios", localizados em regiões centrais de comércio e que também realizavam uma modalidade muito particular de retrato em cópias colorizadas.

No início da década de 1950, com a introdução da película e do papel em cores na fotografia, o uso dessa técnica diminuiu, mas a força do retrato se manteve. A partir da Consolidação das Leis do Trabalho, em 1943, todo cidadão pôde ter um documento com um retrato e uma representação na sociedade. O retrato 3x4 da carteira de trabalho introduziu os homens e mulheres do povo a uma certa cidadania. Eles posavam nos foto-estúdios com suas roupas de domingo, num ritual feito de alguma preparação e cerimônia, como num rito de passagem.

As ocasiões pediam: eram casamentos, batizados, aniversários, a chegada ou partida de alguém - eternizados em cópias e encadernações caprichadas entregues pelos foto-estúdios. Elas durariam gerações.

Mais tarde, a partir dos anos 1960, as câmeras portáteis e automáticas representam o primeiro passo para a banalização desse ritual. O retrato, agora feito pela própria família, quase sempre pelo pai, desvincula-se do olhar sagrado e formal, passando a registrar o cotidiano, banal e doméstico. Com advento da câmera digital anos 1990, a identificação em documentos e nas portarias banaliza ainda mais o retrato e, a partir dos telefones celulares, fortalece em escala maciça a auto-imagem, o autorretrato. É a era das selfies, que voltam a banalizar o retrato, mas não só ele desta vez. As selfies vulgarizam as ações cotidianas e a privacidade. Cada momento é dissecado e estendido até a fissura do real, desconstruindo a auto-imagem à beira da obscenidade, ou seja, mostrando o que está além da cena e do que deve ser visto publicamente.

Com as selfies registramos nossos passos e nossas ações desprovidos de cerimônia, com toques de exibicionismo e solidão. E tudo é eternizado nas redes de relacionamento virtual: o indivíduo aos olhos da multidão.

A mostra é composta dos núcleos
"O Outro"
"Sobre Cor da Sua Pele"
"Quem Somos Nós"


Curadoria
Rosely Nakagawa é curadora e arquiteta. Nasceu em 1954 em São Paulo, Brasil onde vive e trabalha. É graduada em Arquitetura pela FAU-USP em 1977. Fez especialização em Museologia pela USP, em 1978/80, e em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP, em 2005. Desenvolveu atividades de curadoria em diversos espaços e galerias, entre eles o Armazém Cultural 11, a FNAC Brasil, a Casa da Fotografia FUJI, o Festival de mídia eletrônica VideoBrasil, o SENAC Escola de Comunicações e Artes, Núcleo Amigos da Fotografia NAFOTO, no qual realizou o I , II e III Mês Internacional de Fotografia e Seminário Internacional da Fotografia. Foi curadora também do Espaço Cultural CITIBANK.

Em cartaz até 3 de fevereiro de 2019, no Museu da Cultura Cearense. Visitação de terça a sexta-feira, das 9h às 19h, com acesso até as 18h30; e aos sábados e domingos, das 14h às 21h, com acesso até as 20h30. Acesso gratuito. Classificação etária: livre.

Exposição “Vaqueiros”

Exposição lúdica, de caráter didático, percorre o universo do vaqueiro a partir da ocupação do território cearense pela pecuária até a atualidade. Utiliza cenografia, imagens e objetos ligados ao cotidiano do vaqueiro.


Exposição de longa duração, em cartaz no piso inferior do Museu da Cultura Cearense.
Visitação de terça a sexta-feira, das 9h às 19h, com acesso até as 18h30; e aos sábados e domingos, das 14h às 21h, com acesso até as 20h30. Acesso gratuito. Classificação etária: livre.
-- 
Luar Maria Barbosa
Assessoria de Comunicação do Instituto Dragão do Mar

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