A informação divulgada nesta
segunda-feira, de que o presidente Jair Bolsonaro tornara mais evidente a ida
do ministro da Justiça, Sérgio Moro, para o Supremo Tribunal, acabou soando
como notícia “requentada”, sabendo-se que, por conta da sua atuação no comando
da Operação Lava-Jato Moro tornou o seu nome o mais comentado e aceitável para
a Corte Suprema.
Ainda sobre Moro, sabe-se ser mais do que evidente que ele não
é tão amado por algumas dezenas de deputados e senadores, tendo em vista todas
as possibilidades de estes serem diretamente atingidos pelo rigoroso Projeto
Anticrime, elaborado por ele. A sua ida para o STF poderá ser em 2020, na vaga
de Celso de Mello, ou 2022, com a saída de Marco Aurélio. Agora, é bom lembrar
que durante esse tempo todo, muitas águas podem correr embaixo da ponte.
A
verdade, é que Moro ao abandonar o posto de Juiz Federal, adquirido através de
concurso público dos mais concorridos e difíceis na área do direito, deu um
grande tiro no escuro. Até porque o presidente Bolsonaro, instável como é, já deu inúmeras
demonstrações de que é uma pessoa vulnerável ao que ele mesmo diz e promete.
Agora, resta a Moro tentar “engolir sapos” para conseguir se manter no cargo em
que ocupa, até lá. No mais, é esperar pra ver o que o futuro realmente reserva
pra ele. Afinal de contas, como diz o velho ditado, “ajoelhou, tem que rezar”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário