Volta à tona das
discussões na Assembléia Legislativa um dos temas mais polêmicos que têm sido
discutidos naquela Casa. Trata-se, mais uma vez, do projeto de construção do
Acquário do Ceará, sonho maior do ex-governador e hoje senador Cid Gomes, e
que, para os seus adversários, como é o caso do deputado Heitor Férrer (PSB),
terminou se transformando em um custoso pesadelo. O problema é que o governador
Camilo Santana, que havia declarado que o seu governo não mais iria investir
recursos no projeto voltou atrás, e determinou a retomada para a continuidade
da obra. Para Heitor, o anúncio anterior do governador, havia sido um grande
alívio, mas agora volta a preocupar, com uma obra em que, na sua ótica, o
estado já perdeu R$ 280 milhões desde 2010, com um projeto que seria tarefa
para a iniciativa privada.
Em relação ao reinício
das obras do Acquário, duramente criticada e condenada pelo deputado Heitor
Férrer e outros parlamentares de oposição, o deputado Salmito Filho (PDT), que
tem sido um dos seus defensores mais firmes, assegura que não se trata de
projeto em que se investem recursos a fundo perdido, já que estamos diante de
um projeto arrojado, e, para o turismo e a economia do estado um
equipamento-âncora, capaz de servir de
ponta-de-lança dos demais projetos turísticos do Ceará.
Salmito acredita e
defende com firmeza a continuidade e conclusão do Acquário, segundo diz,
baseado em dados estatísticos, que apontam para o retorno financeiro. Isso,
tendo em vista que o Ceará já recebe R$ 1 milhão de turistas-ano, e que,
geralmente o turista internacional tem boas condições, o que deverá em um dia a
sua estadia no Ceará. De qualquer modo, não se pode admitir é um projeto de
custo tão alto virar escombros e viveiro de mosquito.
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