RIO - A colonoscopia é considerada a melhor prova para o diagnóstico precoce
e a prevenção do câncer colorretal. É o que afirma a ciência e com ela concordam
os especialistas. Se todos se submetessem a uma pelo menos uma vez após os 60
anos, a incidência da doença cairia consideravelmente. Trata-se de debate que
sempre volta à tona. Qual exame é preciso ser feito para diminuir a incidência
do câncer colorretal? Dois estudos e um editorial publicados no "The New England
Journal of Medicine", e reportados pelo “El Mundo” nesta quinta-feira, tentam
encontrar a melhor estratégia para que a mortalidade e a incidência desta doença
caiam, mas a resposta não parece simples.
O primeiro trabalho, comandado por especialistas do Memorial Sloan-Kettering Cancer Center, nos Estados Unidos, confirma que a colonoscopia reduz a mortalidade pela doença não apenas pela detecção precoce dos carcinomas, mas também pela localização e extração dos adenomas (pólipos), consequência frequente do exame.
Os resultados afirmam que após mais de 15 anos de acompanhamento, a mortalidade por câncer colorretal das pessoas de quem foram retirados os pólipos como consequência da colonoscopia era 53% inferior à da população em geral.
O outro estudo, assinado por especialistas espanhóis e financiado em parte pela Associação Espanhola Contra o Câncer, compara a eficácia deste exame com o teste de detecção de sangue nas fezes e conclui que ambos detectam porcentagens similares de carcinomas mas não de adenomas, onde a colonoscopia funciona melhor. Com certeza, "o teste de detecção de sangue em fezes identifica a metade de adenomas avançados", afirma ao "El Mundo" Enrique Quintero, chefe do Serviço de Aparelho Digestivo do Hospital Universitário de Canarias, que participou do estudo.
Michael Bretthauer, do Registro de Câncer da Noruega, e Mette Kalager, da Escola de Saúde Pública de Harvard, destacam a superioridade diagnóstica da colonoscopia para recomendar seu uso para triagem em detrimento do teste de detecção de sangue nas fezes. Mas há empecilhos, como custos e riscos. A colonoscopia é um exame que exige sedação e preparação. Além disso, 80% dos exames dão negativo, o que significa que um grande número de procedimento seriam desnecessários.
O primeiro trabalho, comandado por especialistas do Memorial Sloan-Kettering Cancer Center, nos Estados Unidos, confirma que a colonoscopia reduz a mortalidade pela doença não apenas pela detecção precoce dos carcinomas, mas também pela localização e extração dos adenomas (pólipos), consequência frequente do exame.
Os resultados afirmam que após mais de 15 anos de acompanhamento, a mortalidade por câncer colorretal das pessoas de quem foram retirados os pólipos como consequência da colonoscopia era 53% inferior à da população em geral.
O outro estudo, assinado por especialistas espanhóis e financiado em parte pela Associação Espanhola Contra o Câncer, compara a eficácia deste exame com o teste de detecção de sangue nas fezes e conclui que ambos detectam porcentagens similares de carcinomas mas não de adenomas, onde a colonoscopia funciona melhor. Com certeza, "o teste de detecção de sangue em fezes identifica a metade de adenomas avançados", afirma ao "El Mundo" Enrique Quintero, chefe do Serviço de Aparelho Digestivo do Hospital Universitário de Canarias, que participou do estudo.
Michael Bretthauer, do Registro de Câncer da Noruega, e Mette Kalager, da Escola de Saúde Pública de Harvard, destacam a superioridade diagnóstica da colonoscopia para recomendar seu uso para triagem em detrimento do teste de detecção de sangue nas fezes. Mas há empecilhos, como custos e riscos. A colonoscopia é um exame que exige sedação e preparação. Além disso, 80% dos exames dão negativo, o que significa que um grande número de procedimento seriam desnecessários.
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