domingo, 19 de fevereiro de 2012

Pais devem providenciar identificação para os filhos durante o carnaval, orienta juíza


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Alana Gandra
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro - A juíza titular da Vara da Infância, Juventude e Idoso do Rio de Janeiro, Ivone Caetano, destaca a necessidade de identificação das crianças e adolescentes de todo o país, durante as festas de carnaval. “Que tragam com eles algum documento que possibilite um socorro ou tomada de posição da autoridade que os encontre em qualquer lugar ou em uma situação não adequada.”
Ela sugere que os pais coloquem nos filhos pulseiras identificadoras, com o telefone do adulto responsável. “Se as crianças não estiverem com os pais, deverão estar com pessoas responsáveis e também identificadas”, disse em entrevista à Agência Brasil.

No caso de crianças se perderem durante o carnaval, a orientação é encaminhá-las para os conselhos tutelares. No caso do Rio de Janeiro, se isso ocorrer no Sambódromo, elas podem ser levadas ao posto do Conselho Tutelar instalado na avenida ou ao da Vara da Infância, Juventude e Idoso.
“Temos no Rio de Janeiro dez conselhos tutelares. É muito pouco, mas vai resolver a situação, porque os conselhos tutelares encaminharão as crianças para o Juizado de Menores, que fica permanentemente de plantão, na Vara da Infância, Juventude e Idoso, no Sambódromo, ou para uma central de abrigamento”, ressalta a juíza.

Ivone Caetano também aconselha os pais a orientar os filhos com idade até 18 anos para que eles não consumam bebida alcoólica. “Eu tenho uma advertência a fazer. Os pais proíbem os filhos de usar bebida ou qualquer substância ilícita. Entretanto, eles têm um discurso e uma postura diferente. Eles bebem na frente dos filhos e, se estiverem em um local mais privativo, dão até um golinho às crianças. Tudo isso desvirtua os princípios e os costumes que devem ser mantidos”, adverte.
Para a juíza, os pais devem cuidar da postura diante dos filhos. “É a regra geral: ter uma postura condizente com aquilo que a criança terá de ter”, diz. “Não adianta dar [orientação sobre] uma conduta e ter uma postura diferente”, destaca.

Edição: Juliana Andrade
Fonte: Agência Brasil

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