Por Newton Pedrosa*
O Partido dos Trabalhadores está comemorando com pompas e festas os seus trinta e seis anos de criação e dez de governo, exaltando as conquistas que obteve e escondendo os escândalos que praticou ao longo dessa jornada. E o faz com alegria e cara de pau, participando da farra figuras de proa da agremiação, algumas condenadas no julgamento do mensalão.
No mesmo saco, ou na mesma sala, em completo desrespeito à ética e à moral, juntam-se Dilma Rousseff, sobre quem, aliás, não pairam dúvidas,o ex-presidente Lula da Silva, sobre quem pesam algumas suspeições, José Dirceu, Delúbio Soares, João Paulo Cunha e José Genoino, estes condenados pelo Supremo Tribunal Federal por crimes de corrupção. Se apresentam com a maior desenvoltura, se mostram abertamente, se exibem, como se não tivessem penas a cumprir ou estejam menosprezando e zombando das decisões da Justiça. Muito cinismo, cinismo até demais e muita falta de vergonha, embora, o horizonte não se lhes pareça favorável.
Mas, como estamos falando de PT, falemos um pouco do seu projeto de governo estimado em vinte anos. E já se vão dez! Nessa expectativa, o folclórico presidente nacional da sigla, Rui Falcão, após uma audiência com Dilma se encarregou de anunciar que ela é candidata a reeleição, coisa da qual não se duvidava. Anunciou assim a abertura da disputa eleitoral, embora, faltem ainda quase dois anos de mandato por ela a cumprir. No Brasil, tem sido assim, os políticos se preocupam mais com seus projetos pessoais do que com os projetos para o país.
Reeleição no Brasil é coisa certa, indubitável, pois, quem está com a caneta presidencial na mão sempre tem possibilidade absoluta de vencer. Não temos, com certeza, cultura política para o exercício da reeleição, mas ela vem acontecendo e, pelo visto, não deixará mais de acontecer, enquanto o povão viver na absoluta ignorância, trocando votos por enganosas migalhas oficiais. E é assim que os políticos desejam mantê-lo pertençam eles ao partido que pertencer, pois, entre nós, não há diferença entre eles. Todos são iguais e a mesma coisa...
*Newton Pedrosa é jornalista e advogado
O Partido dos Trabalhadores está comemorando com pompas e festas os seus trinta e seis anos de criação e dez de governo, exaltando as conquistas que obteve e escondendo os escândalos que praticou ao longo dessa jornada. E o faz com alegria e cara de pau, participando da farra figuras de proa da agremiação, algumas condenadas no julgamento do mensalão.
No mesmo saco, ou na mesma sala, em completo desrespeito à ética e à moral, juntam-se Dilma Rousseff, sobre quem, aliás, não pairam dúvidas,o ex-presidente Lula da Silva, sobre quem pesam algumas suspeições, José Dirceu, Delúbio Soares, João Paulo Cunha e José Genoino, estes condenados pelo Supremo Tribunal Federal por crimes de corrupção. Se apresentam com a maior desenvoltura, se mostram abertamente, se exibem, como se não tivessem penas a cumprir ou estejam menosprezando e zombando das decisões da Justiça. Muito cinismo, cinismo até demais e muita falta de vergonha, embora, o horizonte não se lhes pareça favorável.
Mas, como estamos falando de PT, falemos um pouco do seu projeto de governo estimado em vinte anos. E já se vão dez! Nessa expectativa, o folclórico presidente nacional da sigla, Rui Falcão, após uma audiência com Dilma se encarregou de anunciar que ela é candidata a reeleição, coisa da qual não se duvidava. Anunciou assim a abertura da disputa eleitoral, embora, faltem ainda quase dois anos de mandato por ela a cumprir. No Brasil, tem sido assim, os políticos se preocupam mais com seus projetos pessoais do que com os projetos para o país.
Reeleição no Brasil é coisa certa, indubitável, pois, quem está com a caneta presidencial na mão sempre tem possibilidade absoluta de vencer. Não temos, com certeza, cultura política para o exercício da reeleição, mas ela vem acontecendo e, pelo visto, não deixará mais de acontecer, enquanto o povão viver na absoluta ignorância, trocando votos por enganosas migalhas oficiais. E é assim que os políticos desejam mantê-lo pertençam eles ao partido que pertencer, pois, entre nós, não há diferença entre eles. Todos são iguais e a mesma coisa...
*Newton Pedrosa é jornalista e advogado
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