Paulo Emílio_PE247:
As declarações do ex-ministro Ciro Gomes (PSB) em torno da possível candidatura presidencial em 2014 do governador de Pernambuco e presidente nacional da legenda socialista, Eduardo Campos, não foram bem recebidas pela cúpula do partido. Em nota, o vice-presidente do PSB, Roberto Amaral, “lamenta profundamente a opinião desinformada sobre a visão de Eduardo Campos, seja sobre a crise econômica, que tanto tem denunciado, seja relativamente à sua visão de Brasil, que não é só dele, mas do Partido”. Amaral também diz que, o fórum adequado para este tipo de discussão é a próxima reunião da Executiva Nacional. O dirigente, porém, corrobora com a posição de Ciro no que diz respeito as candidaturas do senador mineiro Aécio Neves (PSDB) e e da ex-ministra Marina Silva (Rede). Ciro declarou, em entrevista à rádio cearense Verdes Mares que nem . Nenhuma visão para o Brasil”. Na entrevista, Ciro também defendeu que o partido apoie a reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT).
Segundo a nota encaminhada por Amaral, “Eduardo Campos sintetiza o pensamento acumulado pelo PSB, que, desde 1985, data de sua reorganização, vem estudando o país e formulando programas de governo. Pelo menos teoricamente, Ciro Gomes conhece os documentos de seu Partido”, diz o texto. Ao mesmo tempo, o socialista criticou a antecipação do debate eleitoral, quando Dilma tem pouco mais de anos de mandato e o País está à beira de uma crise econômica global. Para ele, esta antecipação “é uma atitude antirepublicana, e que não atende aos interesses do país. Aliás, interessa, sim, a uma oposição atrasada, desqualificada e sem rumo e a um candidato que precisa de ghost writer para escrever seus discursos, lidos em estilo claudicante”, diz o texto em uma referência clara ao discurso proferido esta semana por Aécio na tribuna do Senado quando elencou os 13 fracassos do PT à frente do Executivo nacional nos últimos anos.
Para o dirigente socialista, a candidatura de Eduardo ainda não foi definida, muito embora ele seja apontado como o quadro mais apto dentro do PSB para o pleito de 2014. “nada foi decidido pelo partido, seja quanto à conveniência de ter candidatura própria à presidência, seja qual o nome de seus quadros que merecerá esta escolha. Até lá, dentro do partido a discussão está aberta e todos os juízos são pertinentes, inclusive o que expressa Ciro Gomes”. A nota termina afirmando que o partido “marchará unido em torno da posição, qualquer que seja ela, definida por nossos órgãos dirigentes”.
O recado emitido por Amaral é claro: Quer Ciro queira ou não, a palavra final sobre a possível candidatura de Eduardo Campos à Presidência em 2014 será dada pelo partido.
Confira a nota na íntegra:
Li no seu blog resumo de declaração que o ex-governador Ciro Gomes teria dado à Rádio Verdes Mares, de Fortaleza. Se verdadeira a versão, há que aplaudir as opiniões formuladas sobre Aécio e Marina (declarações que subscrevo) e lamentar profundamente a opinião desinformada sobre a visão de Eduardo Campos, seja sobre a crise econômica, que tanto tem denunciado, seja relativamente à sua visão de Brasil, que não é só dele, mas do Partido.
Insisto neste ponto. Além de conhecer nossa realidade e formular suas análises, Eduardo Campos sintetiza o pensamento acumulado pelo PSB, que, desde 1985, data de sua reorganização, vem estudando o país e formulando programas de governo. Pelo menos teoricamente, Ciro Gomes conhece os documentos de seu Partido. Ciro é quadro destacado do PSB e nosso colega como dirigente nacional. A próxima reunião da Executiva Nacional parece ser o melhor espaço para nossa discussão.
Relativamente à definição da posição partidária com relação às eleições de 2014, insistimos na posição partidária: a antecipação do pleito, quando estamos a pouco mais de dois anos do mandato da presidente Dilma, e quando vivemos crise econômica gravíssima, é uma atitude antirepublicana, e que não atende aos interesses do país. Aliás, interessa, sim, a uma oposição atrasada, desqualificada e sem rumo e a um candidato que precisa de ghost writer para escrever seus discursos, lidos em estilo o claudicante.
Não importa que Lula tenha lançado a candidatura de Dilma à reeleição. Ele deve ter lá seus motivos, mas errou. O nome de Eduardo Campos está nas folhas, nos meios de comunicação em geral, circula no meio político e ganha espaço na vida política brasileira e conquista a militância. Mas nada foi decidido pelo partido, seja quanto à conveniência de ter candidatura própria à presidência, seja qual o nome de seus quadros que merecerá esta escolha. Até lá, dentro do partido a discussão está aberta e todos os juízos são pertinentes, inclusive o que expressa Ciro Gomes. Mas chegará o momento em que o Partido se definirá.
Para este efeito, a próxima reunião da Comissão Executiva, que não poderá fugir desta temática, deverá convocar uma reunião do Diretório Nacional para definir nosso rumo. Esta reunião deverá ser precedida de uma ampla consulta entre nossos militantes e a sociedade. O Partido, como sempre, marchará unido em torno da posição, qualquer que seja ela, definida por nossos órgãos dirigentes.
As declarações do ex-ministro Ciro Gomes (PSB) em torno da possível candidatura presidencial em 2014 do governador de Pernambuco e presidente nacional da legenda socialista, Eduardo Campos, não foram bem recebidas pela cúpula do partido. Em nota, o vice-presidente do PSB, Roberto Amaral, “lamenta profundamente a opinião desinformada sobre a visão de Eduardo Campos, seja sobre a crise econômica, que tanto tem denunciado, seja relativamente à sua visão de Brasil, que não é só dele, mas do Partido”. Amaral também diz que, o fórum adequado para este tipo de discussão é a próxima reunião da Executiva Nacional. O dirigente, porém, corrobora com a posição de Ciro no que diz respeito as candidaturas do senador mineiro Aécio Neves (PSDB) e e da ex-ministra Marina Silva (Rede). Ciro declarou, em entrevista à rádio cearense Verdes Mares que nem . Nenhuma visão para o Brasil”. Na entrevista, Ciro também defendeu que o partido apoie a reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT).
Segundo a nota encaminhada por Amaral, “Eduardo Campos sintetiza o pensamento acumulado pelo PSB, que, desde 1985, data de sua reorganização, vem estudando o país e formulando programas de governo. Pelo menos teoricamente, Ciro Gomes conhece os documentos de seu Partido”, diz o texto. Ao mesmo tempo, o socialista criticou a antecipação do debate eleitoral, quando Dilma tem pouco mais de anos de mandato e o País está à beira de uma crise econômica global. Para ele, esta antecipação “é uma atitude antirepublicana, e que não atende aos interesses do país. Aliás, interessa, sim, a uma oposição atrasada, desqualificada e sem rumo e a um candidato que precisa de ghost writer para escrever seus discursos, lidos em estilo claudicante”, diz o texto em uma referência clara ao discurso proferido esta semana por Aécio na tribuna do Senado quando elencou os 13 fracassos do PT à frente do Executivo nacional nos últimos anos.
Para o dirigente socialista, a candidatura de Eduardo ainda não foi definida, muito embora ele seja apontado como o quadro mais apto dentro do PSB para o pleito de 2014. “nada foi decidido pelo partido, seja quanto à conveniência de ter candidatura própria à presidência, seja qual o nome de seus quadros que merecerá esta escolha. Até lá, dentro do partido a discussão está aberta e todos os juízos são pertinentes, inclusive o que expressa Ciro Gomes”. A nota termina afirmando que o partido “marchará unido em torno da posição, qualquer que seja ela, definida por nossos órgãos dirigentes”.
O recado emitido por Amaral é claro: Quer Ciro queira ou não, a palavra final sobre a possível candidatura de Eduardo Campos à Presidência em 2014 será dada pelo partido.
Confira a nota na íntegra:
Li no seu blog resumo de declaração que o ex-governador Ciro Gomes teria dado à Rádio Verdes Mares, de Fortaleza. Se verdadeira a versão, há que aplaudir as opiniões formuladas sobre Aécio e Marina (declarações que subscrevo) e lamentar profundamente a opinião desinformada sobre a visão de Eduardo Campos, seja sobre a crise econômica, que tanto tem denunciado, seja relativamente à sua visão de Brasil, que não é só dele, mas do Partido.
Insisto neste ponto. Além de conhecer nossa realidade e formular suas análises, Eduardo Campos sintetiza o pensamento acumulado pelo PSB, que, desde 1985, data de sua reorganização, vem estudando o país e formulando programas de governo. Pelo menos teoricamente, Ciro Gomes conhece os documentos de seu Partido. Ciro é quadro destacado do PSB e nosso colega como dirigente nacional. A próxima reunião da Executiva Nacional parece ser o melhor espaço para nossa discussão.
Relativamente à definição da posição partidária com relação às eleições de 2014, insistimos na posição partidária: a antecipação do pleito, quando estamos a pouco mais de dois anos do mandato da presidente Dilma, e quando vivemos crise econômica gravíssima, é uma atitude antirepublicana, e que não atende aos interesses do país. Aliás, interessa, sim, a uma oposição atrasada, desqualificada e sem rumo e a um candidato que precisa de ghost writer para escrever seus discursos, lidos em estilo o claudicante.
Não importa que Lula tenha lançado a candidatura de Dilma à reeleição. Ele deve ter lá seus motivos, mas errou. O nome de Eduardo Campos está nas folhas, nos meios de comunicação em geral, circula no meio político e ganha espaço na vida política brasileira e conquista a militância. Mas nada foi decidido pelo partido, seja quanto à conveniência de ter candidatura própria à presidência, seja qual o nome de seus quadros que merecerá esta escolha. Até lá, dentro do partido a discussão está aberta e todos os juízos são pertinentes, inclusive o que expressa Ciro Gomes. Mas chegará o momento em que o Partido se definirá.
Para este efeito, a próxima reunião da Comissão Executiva, que não poderá fugir desta temática, deverá convocar uma reunião do Diretório Nacional para definir nosso rumo. Esta reunião deverá ser precedida de uma ampla consulta entre nossos militantes e a sociedade. O Partido, como sempre, marchará unido em torno da posição, qualquer que seja ela, definida por nossos órgãos dirigentes.
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