Iamagem do vírus da Sars: Novo coronavírus semelhante já infectou 11 pessoas no mundo (Reprodução)
Segundo a agência britânica, essa conclusão foi tirada após a confirmação do terceiro caso de infecção pelo novo vírus na Grã-Bretanha — a segunda contaminação foi identificada na região somente nesta semana. De acordo com o órgão, a infecção ocorreu em uma pessoa que não havia viajado recentemente. Além disso, o paciente era membro da família de outro individuo que havia sido contaminado. Ele está sendo submetido a um tratamento intensivo em um hospital da Inglaterra.
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Dos 11 casos confirmados de infecção pelo novo vírus, cinco ocorreram na Arábia Saudita (com três mortes), dois na Jordânia (com duas mortes), três na Grã-Bretanha e um na Alemanha. "O caso sugere que ocorreu uma transmissão de pessoa para pessoa, e que aconteceu na Grã-Bretanha", disse John Watson, chefe de doenças respiratórias da Agência de Proteção à Saúde britânica.
O NCoV foi identificado pela primeira vez em setembro do ano passado, também na Grã-Bretanha. O paciente era um homem de 49 anos do Catar que havia estado na Arábia Saudita, segundo informou a Organização Mundial da Saúde (OMS) na época. A OMS havia anunciado que se tratava de um novo, ou recente, coronavírus, uma grande família de vírus que inclui tanto a gripe comum como a SARS, doença que apareceu em 2002 na China e matou 800 pessoas no mundo no mesmo ano. Sintomas comuns desses dois tipos de infecção incluem problemas respiratórios graves, febre e tosse.
Quando a OMS comunicou a identificação do novo vírus, afirmou também que estava trabalhando "no processo para obter mais informações a fim de determinar as implicações na saúde pública". E, segundo disse em setembro de 2012 o diretor do Centro de Infecções Respiratórias da Faculdade Imperial de Londres, Peter Openshaw, naquele estágio parece ser improvável que o novo vírus seja preocupante.
John Watson considera "muito baixo" o risco de infecção pelo novo vírus. "Se o novo coronavírus fosse mais infeccioso, nós estaríamos vendo um número de casos muito maior do que vem sendo reportado desde o primeiro caso identificado", disse. A OMS reiterou nesta segunda-feira que não há necessidade de quaisquer restrições de viagens ou comércio nas regiões onde houve contaminações.
Fonte: Veja Online
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