Em vários momentos, as respostas do prefeito Roberto Cláudio (Pros) foram permeadas por críticas dirigidas às “gestões anteriores” da Prefeitura de Fortaleza e, mais diretamente, à da ex-prefeita Luizianne Lins (PT).
Ao falar sobre o Farol do Mucuripe, por exemplo, ele disse que “as gestões anteriores largaram o Farol à própria sorte”. Sobre intervenções no trânsito, o prefeito afirmou que “na gestão passada a gente não via obra de mobilidade em Fortaleza” e que agora, em determinado projeto, está tendo que fazer em um ano e meio o que deveria ter sido feito em três anos e meio.Em relação à área financeira, alegou que não recebeu a Prefeitura com os cofres cheios. “As contas do TCM (Tribunal de Contas dos Municípios) vão mostrar isso”, frisou, adiantando que algumas dívidas não serão pagas porque a atual gestão não as reconhece. A situação mais grave, segundo ele, é na saúde, onde as dívidas com fornecedores teriam provocado a falta de medicamentos em algumas unidades.
O professor Idevaldo Bodião, que foi secretário de Educação de Luizianne em 2005, participou do programa como ouvinte e criticou a medida, anunciada por RC, de tirar crianças de três anos do período integral nas escolas.
O prefeito reagiu e disse que Bordião, quando secretário, “teve oportunidade e não construiu uma creche”. “É fácil falar, difícil é fazer”, criticou RC. O prefeito reiterou que o objetivo da medida é “duplicar as possibilidades” e que se tratava de um ajuste devido a “falhas da gestão anterior”. (MR)
(O POVO Online)
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