O mecanismo de controle é colocado nos agressores que
descumprirem a medida de segurança que protege suas vítimas, e se configura em
“vergonha social”, como marca de suas atitudes contra a mulher.
De acordo a delegada da Mulher em Garanhuns, Débora
Bandeira, 10 agressores já estão usando as tornozeleiras na cidade.
“Isso representa uma grande vitória para as mulheres e
familiares do nosso município, pois efetiva os discursos do governo quanto ao
cuidado, proteção e segurança para com nós mulheres”, afirma Eliane Simões,
coordenadora da Mulher no Município. “Eles não poderão esconder estas
tornozeleiras, nem no jogo de futebol, e nem no ambiente de trabalho, e assim,
ficarão marcados”, complementou ela.
O agressor precisa manter uma certa distância de sua vítima,
bem como da família dela, determinada pela Justiça.
Ao descumprir a regra judicial, e ultrapassar o limite de
aproximação, é acionado um emissor, que fica de posse da vítima. Com isto,
automaticamente, é acionado um mecanismo na Central de Monitoramento, que
aciona a polícia, e o agressor é preso.
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