Oposição já mostra força contra governo
Na primeira semana de trabalhos na Assembleia Legislativa do Ceará, a frente parlamentar de oposição, chamada de “grupo dos treze”, já deu sinais de como será a atuação nesta legislatura. Pronunciamentos acirrados, fiscalização severa, além de cobranças sobre a atuação do governo do Estado, serão posturas que a base do governador Camilo Santana (PT) e o seu líder na Casa irão enfrentar.
Crescimento da oposição
Quanto à oposição ampliada, poderá, inclusive, impedir a aprovação de projetos do governo e instalar Comissões Parlamentares de Inquérito (CPI). Muitos opositores, entre eleitos e reeleitos, são bons de oratória e destacam-se por terem sido candidatos ao Executivo e líderes políticos, como o deputado Renato Roseno (Psol), Heitor Férrer (PDT) e Capitão Wagner (PR). Este último obteve votação expressiva, entrando na história como o parlamentar mais bem votado do Estado, com 194,239 votos.
Quanto à oposição ampliada, poderá, inclusive, impedir a aprovação de projetos do governo e instalar Comissões Parlamentares de Inquérito (CPI). Muitos opositores, entre eleitos e reeleitos, são bons de oratória e destacam-se por terem sido candidatos ao Executivo e líderes políticos, como o deputado Renato Roseno (Psol), Heitor Férrer (PDT) e Capitão Wagner (PR). Este último obteve votação expressiva, entrando na história como o parlamentar mais bem votado do Estado, com 194,239 votos.
Bloco dos 13
Para atuarem de forma mais organizada, os oposicionistas formaram um bloco de 13 deputados, para requerer comando de comissões técnicas e posições na Mesa Diretora, mas a ideia foi frustrada, tendo em vista a decisão interna do PMDB de requisitar dois lugares na Mesa, o que desagradou os outros partidos, que ficariam sem visibilidade. O bloco seria formado pelos sete deputados do PMDB (Danniel Oliveira, Audic Mota, Agenor Neto, Carlomano Marques, Dra. Silvana e Walter Cavalcante), além dos deputados do PR (Fernanda Pessoa e Capitão Wagner), PSDB (Carlos Matos), DEM (João Jaime), PPS (Tomaz Holanda), PV (Roberto Mesquita) e Ely Aguiar (PSDC).
Para atuarem de forma mais organizada, os oposicionistas formaram um bloco de 13 deputados, para requerer comando de comissões técnicas e posições na Mesa Diretora, mas a ideia foi frustrada, tendo em vista a decisão interna do PMDB de requisitar dois lugares na Mesa, o que desagradou os outros partidos, que ficariam sem visibilidade. O bloco seria formado pelos sete deputados do PMDB (Danniel Oliveira, Audic Mota, Agenor Neto, Carlomano Marques, Dra. Silvana e Walter Cavalcante), além dos deputados do PR (Fernanda Pessoa e Capitão Wagner), PSDB (Carlos Matos), DEM (João Jaime), PPS (Tomaz Holanda), PV (Roberto Mesquita) e Ely Aguiar (PSDC).
Frente de oposição
“Por questões partidárias, não foi criado o bloco de oposição, mas as próprias ações dos deputados demostram que a frente de oposição está criada”, respondeu o líder do PMDB, Audic Mota. Segundo o peemedebista, a frente será muito viável para fiscalizar e questionar as ações do governo de Camilo Santana.
“Por questões partidárias, não foi criado o bloco de oposição, mas as próprias ações dos deputados demostram que a frente de oposição está criada”, respondeu o líder do PMDB, Audic Mota. Segundo o peemedebista, a frente será muito viável para fiscalizar e questionar as ações do governo de Camilo Santana.
Independência respeitada
Já o governador petista assegurou que respeitará a independência dos pares, buscando sempre o diálogo. “A oposição tem a sua importância e quero uma oposição crítica, responsável e que possa construir caminhos para melhorar os caminhos do povo cearense”, afirmou Camilo Santana à imprensa, quando esteve presente na Assembleia na abertura dos trabalhos, no último dia 2, onde apresentou à Casa as reformas administrativas do Governo.
Já o governador petista assegurou que respeitará a independência dos pares, buscando sempre o diálogo. “A oposição tem a sua importância e quero uma oposição crítica, responsável e que possa construir caminhos para melhorar os caminhos do povo cearense”, afirmou Camilo Santana à imprensa, quando esteve presente na Assembleia na abertura dos trabalhos, no último dia 2, onde apresentou à Casa as reformas administrativas do Governo.
DECISÕES QUE INCOMODARAM
A oposição já demostrou incomodo com o anúncio do governo de reduzir 25% dos custos nas áreas da saúde, educação e segurança pública. O deputado Renato Roseno (Psol), que representa oposição da frente de esquerda, foi um dos parlamentes a criticar a decisão. “Além da Assembleia, o governo terá oposição na rua, porque está arrochando direitos, cortando orçamentos, e, sem dúvidas, a população não vai ficar calada”, disse Roseno a O Estado, pontuando que: “Não há democracia sem oposição”. Com relação à atuação na Casa, o deputado de primeiro mandato afirmou que o desempenho será programático, com princípios, e ideológico.
A oposição já demostrou incomodo com o anúncio do governo de reduzir 25% dos custos nas áreas da saúde, educação e segurança pública. O deputado Renato Roseno (Psol), que representa oposição da frente de esquerda, foi um dos parlamentes a criticar a decisão. “Além da Assembleia, o governo terá oposição na rua, porque está arrochando direitos, cortando orçamentos, e, sem dúvidas, a população não vai ficar calada”, disse Roseno a O Estado, pontuando que: “Não há democracia sem oposição”. Com relação à atuação na Casa, o deputado de primeiro mandato afirmou que o desempenho será programático, com princípios, e ideológico.
PRESTAÇÃO DE CONTAS
Também já nesta primeira semana, o deputado Capitão Wagner (PR) apresentou um requerimento solicitando informações ao novo secretário de Planejamento e Gestão do Estado (Seplag), Hugo Figueiredo, sobre a atual situação patrimonial, econômica e fiscal do Governo do Estado. Segundo o parlamentar, as informações são importantes para saber como o governador Camilo Santana recebeu as contas do Estado da gestão de Cid Gomes. “Queremos analisar o motivo dos cortes de gastos adotados pelo novo governador, a situação dos servidores efetivos, cargos comissionados e terceirizados, entre outros pontos”, salientou Capitão Wagner.
O deputado Danniel Oliveira (PMDB) reforça que outras pautas como seca, segurança pública e saúde nortearão os debates na Casa. “O ano já começa com a notícia de que o governador manda reduzir 25% do custeio em todas as áreas, e isso vai complicar ainda mais a saúde, principalmente, nas filas para as cirurgias”, apontou.
“Debates mais livres, independentes, críticos, menos monótonos e acirrados”, é como resumi os futuros embates, o deputado Roberto Mesquita.
Também já nesta primeira semana, o deputado Capitão Wagner (PR) apresentou um requerimento solicitando informações ao novo secretário de Planejamento e Gestão do Estado (Seplag), Hugo Figueiredo, sobre a atual situação patrimonial, econômica e fiscal do Governo do Estado. Segundo o parlamentar, as informações são importantes para saber como o governador Camilo Santana recebeu as contas do Estado da gestão de Cid Gomes. “Queremos analisar o motivo dos cortes de gastos adotados pelo novo governador, a situação dos servidores efetivos, cargos comissionados e terceirizados, entre outros pontos”, salientou Capitão Wagner.
O deputado Danniel Oliveira (PMDB) reforça que outras pautas como seca, segurança pública e saúde nortearão os debates na Casa. “O ano já começa com a notícia de que o governador manda reduzir 25% do custeio em todas as áreas, e isso vai complicar ainda mais a saúde, principalmente, nas filas para as cirurgias”, apontou.
“Debates mais livres, independentes, críticos, menos monótonos e acirrados”, é como resumi os futuros embates, o deputado Roberto Mesquita.
DIÁLOGO
O novo líder do governo na Assembleia Legislativa, deputado Evandro Leitão (PDT), pondera que, mesmo ciente de que a oposição está organizada e ampliada, atuará respeitando as diferenças, abrindo o diálogo com todos. “É natural que haja oposição e, por meio do diálogo, vamos conseguir debater as mensagens do governo na Casa”, complementou.
O novo líder do governo na Assembleia Legislativa, deputado Evandro Leitão (PDT), pondera que, mesmo ciente de que a oposição está organizada e ampliada, atuará respeitando as diferenças, abrindo o diálogo com todos. “É natural que haja oposição e, por meio do diálogo, vamos conseguir debater as mensagens do governo na Casa”, complementou.
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