segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

PRETO NO BRANCO, coluna publicada no jornal O ESTADO

                   “FOGO AMIGO”
Se a presidenta Dilma imaginava que ao vencer as eleições, conquistando, assim, a reeleição, teria conseguido superar os piores momentos de sua escalada política, os primeiros dias de seu segundo mandato não poderiam ser mais conturbados com o enfrentamento não apenas daqueles que lhe fazem tradicionalmente oposição, mas também do fogo amigo de próceres do seu próprio partido, insatisfeitos com o quinhão que lhes coube nesse novo governo.
A pretexto de criticarem as medidas antipopulares tomadas pela equipe de Dilma e que em nada diferem daquelas que qualquer outro governante eleito pelo PT tomaria, setores do PT já aparecem para manifestarem apoio "crítico" ao governo que eles mesmos ajudaram a colocar em situação vexatória. Afinal, não foi no governo Lula que todo o esquema de corrupção da Petrobras se institucionalizou, ainda que por herança do governo FHC e dos anteriores? Por certo que se não fosse o caso da Petrobras, Dilma estaria em situação muito mais confortável de popularidade para levar adiante as medidas necessárias ao enfrentamento da crise econômica que assola não apenas o Brasil, mas o mundo. porém as acusações de ter um governo corrupto a enfraquecem perante a opinião pública que sempre a viu como uma política diferenciada pela ojeriza aos malfeitos. É que para proteger o governo Lula, o próprio PT silencia o fato de que foi Dilma quem desbaratou o esquema que herdou de seu predecessor.
É claro que entre Dilma e Lula o PT sempre optará pelo seu principal quadro. Ainda que a ele se possa atribuir a responsabilidade por todos os erros cometidos, em sua conta o lulopetismo sempre creditará, apenas, os acertos.
                            CURTO CIRCUITO

Esperança
     Para a deputada estreante, Augusta Brito (PCdoB) existe muita esperança em todo o interior do estado  em relação aos novos parlamentares eleitos para a AL. Ela lembra que todos chegaram ao parlamento depois de muitos compromissos assumidos com prefeitos, e principalmente com uma população que enfrenta grandes problemas.
Sem moleza
O presidente do TCM, Francisco Aguiar, observa que não existem mais muitos motivos para que prefeitos, secretários e contadores de prefeituras cometam mais erros e nem mesmo atecnias. Ele lembra que há tempos o TCM vem proporcionando todos os tipos de treinamento, visando requalificar responsáveis por contas municipais.
Segurança
Segundo o deputado federal Balhmann (PROS), coordenador da bancada federal do Ceará, para que a totalidade dos municípios enfrente sérios e graves problemas econômicos, além da escassez de água, é preciso medidas urgentes para dar mais segurança ao povo. Isso exige, para logo, mais efetivos policiais, cujo déficit é muito grande há tempos.
Papuda nele
         E por falar em segurança, vem logo à tona a insegurança dos nossos presídios. A situação, em geral, é de tal nível, que a Justiça da Itália, ao justificar a negação da liberação do “mensaleiro” Pizzolato, alegou que o país não tem presídios suficientes para presos do nível dele. Ué, e o Dirceu e Cia não foram pra lá. Quem disse que ele é melhor?
 “Fuça” sério
    Se há um item da tal Reforma Política que vai gerar o maior “fuça”, é a extinção de pelo menos 25 dos partidos pequenos e nanicos que emporcalham o nosso sistema partidário. Os grandes partidos querem o fim destes, mas de olho num problema: se eles quiserem, poderão formar blocos capazes de derrubar matérias importantes.
Ninhos
    Segundo comentava há alguns dias o ex-presidente da AL, Antonio Câmara, que deixou saudades naquela Casa do povo, além de partidos em excesso, atropelando-se uns aos outros, o Poder Legislativo em todos os níveis, para acomodar tantos “partidários”, termina criando também comissões técnicas aos montes, muitas delas perfeitamente descartáveis.
 Menos, menos
    Causa muitas preocupações às pessoas que torcem por uma legislatura pacífica na AL, a maneira como os deputados de oposição como Elmano (PT), Wagner (PR), Roseno (PSOL), em vez de se preocuparem com bons projetos para o povo, “preparam-se para a guerra” ao Governo do Estado, como se fossem índios belicosos.
Sem  essa!

    Se há uma desculpa que não cola mais, vinda dos petistas  é essa de que “é a direita e a imprensa golpista”  que são responsáveis pela situação em que mergulhou o país devido aos escândalos da Petrobras. Quem está no poder são eles, e a roubalheira continuou. Portanto, devem arcar com a “zorra” que aí está.

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