sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

AL: Comissções en foco, negociações em alta

Deputados negociam presidência de comissões
Blocos e partidos da Assembleia Legislativa do Ceará estão em plena negociação com o presidente da Casa, José Albuquerque (Pros), para a definição das presidências das comissões técnicas. Albuquerque tem até a próxima terça-feira (10) para deliberar os novos responsáveis e demais membros. Ao todo, são 18 comissões, sendo as mais visíveis, a de Constituição, Justiça e Redação; Fiscalização e Controle; e Direito do Consumidor. De acordo com o deputado Elmano de Freitas (PT), que compõe o bloco (Pros, PT, PCdoB e PSD) com maior número de deputados, 18 ao todo, o PT reivindica a presidência das comissões de  Orçamento e Justiça; Educação; Cultura e Agricultura, que pode ser liderada pelo deputado Moisés Braz (PT).
O ex-líder do governo, deputado Júlio César (PTN), que participa do segundo maior bloco da AL (PV- PSDC- PTN-PRP-PSC-PHS-PRB-SD-DEM), formado por 10 deputados, está pleiteando presidir a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ); Orçamento ou Fiscalização e Controle. “Estamos esperando a manifestação dos outros blocos. O meu líder, deputado Roberto Mesquita (PV), está tratando de dialogar com as outras legendas”, disse, ressaltando que ainda não há nenhuma definição.
NADA TRAMITA
 Segundo Júlio César, é importante que os blocos definam os nomes de consenso, haja vista que, sem as comissões técnicas estarem em funcionamento, nada tramita na Casa. “Os blocos têm que se reunir, para saber os indicados”, reforça.
 A deputada Fernanda Pessoa (PR), que não se aliou a nenhum bloco, assegurou que está articulando para continuar à frente da Comissão da Infância e Adolescência, tendo em vista, na legislatura passada, já ter desenvolvido um trabalho como vice e presidente da Comissão. “Tenho ainda afinidade pela Saúde, Agricultura e a Comissão de Direitos Humanos”, frisou.
 CONTINUIDADE
 Já a deputada Laís Nunes (Pros) está se propondo a ficar com a Comissão de Desenvolvimento Regional, Recursos Hídricos, Minas e Pesca, tendo em vista que o seu esposo, ex-deputado Neto Nunes, atuou como presidente, na antiga legislatura. “A gente tem interesse de dar continuidade aos trabalhos da comissão. Fazer audiências públicas no interior do Estado, promovendo desenvolvimento das comunidades, das regiões, além de trabalhar essa questão das divisas dos municípios, da integração, organizar essa questão, que não está totalmente legalizada”, afirmou.
SEM ESPAÇO
 O deputado Tomaz Holanda (PPS), que também não se aliou a nenhum grupo de legendas da Assembleia, explicou que o partido não vai pleitear nenhuma comissão, tendo em vista que apenas os partidos que formaram “aglomerações”, ou seja, blocos, poderão, em razão do regimento interno da Casa, indicar a Zezinho Albuquerque os nomes. Com isso, partidos como PR, PSDB, PPS e Psol, não poderão assumir nenhuma presidência.

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