sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

Acabemos com os nanicos

Há mais de um ano, logo que foi deflagrada a onda de pré-lançamentos de nomes para presidente da República, nós já advertíamos que, num país com um vergonhoso amontoado de partidos caminhava para enfrentar uma grande zorra quando se aproximasse a hora “H” no sentido de que posições a maioria desses partidos ficariam, já que em sua grande maioria candidatos, principalmente a cargos executivos e legislativos, terminariam perdidos, sem saber que rumo tomar. Pois é o que ocorre no momento.
Pelo que se observa, por exemplo, em termos de eleições em nível federal, a quase totalidade dos mais de 30 pequenos partidos, verdadeiros arremedos de instituições partidárias, só ainda sobrevive pendurada nas tetas e na caneta de um presidente da República sempre aborda do abismo. Ou seja, tais penduricalhos partidários, sem o rico dinheirinho e os preciosos empregos distribuídos por Temer, já teriam todos se evaporado, o que, a bem da verdade, seria motivo para todos os brasileiros de vergonha festejar.
Como a eleição de 2018 deverá ser a última em que anões e nanicos poderão se unir em verdadeiros atilhos de sardinhas secas prevalece a esperança de que, em 2020, já poderemos testemunhar o sumiço desses penduricalhos, que só têm servido para forrar os bolsos e engrossar as contas bancárias de seus “donos”. Só então, poderemos sonhar que no futuro teremos eleições com apenas quatro ou cinco partidos grandes, moralizados e de vergonha. Isso, se os malandros da Câmara não resolverem dar sobrevida aos liliputianos.

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