A atividade política, pelo menos em se
tratando de Brasil, apesar de ser chamada de ciência, não passa de um desafio
que tanto pode engrandecer lideranças, como também representar para estes uma
armadilha perigosa. Isso, tendo-se em vista não ser o nosso país um bom exemplo
em termos de qualidade dos seus partidos políticos. Há apenas três anos, o MDB
(ex-PMDB) era respeitado como o poderoso “partido da governabilidade”, que não
era chagado a encarar grandes desafios para o Poder Executivo, mas sempre
estava dando um jeito de ser a força motriz de governos estaduais e do
Executivo federal.
Exemplo disso é o que acontece aqui em nosso estado, onde,
com a saída do emedebista Michel Temer do Palácio do Planalto, e a não
reeleição de Eunício Oliveira (foto), para o Senado Federal, esse partido, que era
forte no Ceará, como que “entrou em parafuso”.
No caso da Prefeitura de Fortaleza, a sigla permanece sem rumo, meio
perdida entre algumas opções. Vamos a elas: continuar com a ajuda do governador Camilo e
pegar uma vice do PT, ou lançar, “só pra competir” uma candidatura própria. O
deputado Walter Cavalcante toparia ir para o “sacrifício”, o que poderia
ocorrer também com Eunício. Só que esse último, duvido que aceite tal desafio. Mas,
como a politica é dinâmica, quem sabe!
(Foto:Agência Senado)
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