Logo no início da atual legislatura da
Assembleia Legislativa do Ceará, e
quando se desenhava a existência de uma
bancada oposicionista pouco numerosa, insignificante mesmo, um dos
parlamentares de oposição já advertia que, da maneira como o grupo governista
atraia e aliciava lideranças de quase todos os partidos, formando uma coligação
com 24 partidos, essa situação seria intensificada e os desdobramentos maiores
seriam na política interiorana. Pois, é exatamente isso que está ocorrendo.
Uma visão mais ampla do que ocorre estado a fora, dá para ver que, em
80% dos municípios os duelos eleitorais serão mesmo entre candidatos de
partidos aliados do governo. Isso, diante de uma lógica bastante clara: Os poucos partidos oposicionistas que se
aventurarem a ter candidato, mesmo que sejam vencedores, correrão o risco de
ter que governar na condição de adversário, a quem o governo não dará
prioridade em seus projetos mais importantes. É essa a sina de opositores no
Ceará.
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