Mesmo alagando estarem do mesmo lado como
aliados em matéria de Governo do Estado, o senador Cid Ferreira Gomes (PDT) e o
ex-vice-governador Domingos filho (PSD) continuam travando uma batalha surda em
todo o Ceará. O alvo principal é o de
tornar cada vez maiores os seus respectivos partidos e as estratégias são
bastante diferentes. No caso do senador Cid, este, com a sua proverbial
habilidade de armar as chapas para prefeitos no maior número possível de
municípios. O objetivo é a eleição em torno de uma centena de chefes de
executivos municipais. O PDT não aceita ficar como vice em nenhuma chapa.
Já no que diz respeito à ação do chefe
do PSD, este joga na retranca, de olhos voltados para as milhares de lideranças
políticas do interior desgostosas com suas siglas. Nesses casos, não existe
nenhuma surpresa, o que já era esperado, diante da profusão de partidos
políticos, em sua maioria sem qualquer estrutura política, eleitoral e até
moral. Com isso, torna-se inevitável que esses políticos venham a ingressar num
partido cuja estrutura é hoje uma das mais organizadas e sólidas. A propósito
do PSD, nós já tivemos o grande PSD de Juscelino, assim como o minúsculo PSD de
César Cals.
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