A jovem deputada federal Tábata Amaral (PDT-SP), que há
alguns meses era tratada pelo alto comando e pelos fanáticos anti-Bolsonaro
como indisciplinada e ameaçada até de expulsão por haver desobedecido às ordens
de votar contra a Reforma da Previdência, surge no plenário político nacional
como uma figura do maior respeito perante os 80 milhões de eleitoras mulheres.
O fato é que a valorosa menina-deputada se propõe a uma campanha nacional e
suprapartidária, e cujo grande objetivo é aumentar a presença feminina na
atividade política, o que não vem ocorrendo no país nos últimos pleitos.
Por conta de outros fatores, incluindo a realidade de que,
dentre os 5.500 municípios do Brasil, apenas 18,8% ou seja, 641 têm mulheres em
suas prefeituras, Tábata criou, e pretende espraiar por todo o país o Movimento
Vamos Juntas, cujo alvo não é apenas atrair mulheres para a atividade política,
mas, sim, torná-las donas de mais mandatos executivos e legislativos em todo o
país. Nesse sentido, ela deverá realizar cruzada nacional, mobilizando mulheres
de todos os partidos, religiões e ideologias. A seu ver, se não for assim, elas
permanecerão eternamente minoritários em todo o país.
Só lembrando: Tábata Cláudia
Amaral de Pontes (26 anos), é cientista
politica, eleita deputada federal pedetista, por São Paulo, tendo sido a sexta candidata
mais votada no estado, com 264.450 votos.
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