“Além de estarmos antecipando a entrada em vigor das novas tarifas estamos dando índices de redução maior que o previsto e já anunciado. A partir de agora a conta de luz das famílias brasileiras vai ficar 18% mais barata”, disse em seu pronunciamento.
A presidente afirmou que a medida está associada a um esforço do governo de reduzir custos de produção e gerar renda e emprego. “Temos baixado os juros, reduzido impostos, facilitado o crédito e aberto como nunca as portas da casa própria para os pobres e para a classe média. Ao mesmo tempo estamos ampliando o investimento na infraestrutura, na educação e na saúde e nos aproximando do dia em que a miséria estará superada no nosso Brasil.”
Dilma disse que as perspectivas no setor elétrico “são as melhores possíveis” e que com as reduções de tarifas o Brasil passa a viver uma situação “ainda mais especial”, com aumento de 7% na produção energética, com perspectivas de crescimento. “Somos agora um dos poucos países que está ao mesmo tempo baixando o custo da energia e aumentado sua produção elétrica.”
“O Brasil vai ter energia cada vez melhor e mais barata. Significa que o Brasil tem e terá energia mais que suficiente para o presente e para o futuro sem nenhum risco de racionamento ou de qualquer tipo de estrangulamento no curto, no médio ou no longo prazo”, afirmou a presidente.
De acordo com Dilma, em 2012 foram colocados em operação 4 mil megawatts e 2.780 quilômetros de linhas de transmissão. Para este ano serão mais 8,5 mil megawatts de energia e 7.540 quilômetros de novas linhas. A presidente destacou também que o Brasil possui uma grande quantidade de usinas e linhas de transmissão em construção ou projetadas, que permitirão dobrar em 15 anos a capacidade instalada de energia elétrica. Segundo ela, essa capacidade hoje é de 121 mil megawatts.
“Ou seja, temos contratada toda energia que o Brasil precisa para crescer e bem neste e nos próximos anos. O Brasil vive uma situação segura na área de energia”, disse Dilma. A presidente enfatizou que desde 2004 o governo corrigiu “grandes distorções” do setor e voltou a investir “fortemente” na geração e transmissão de energia.
“Nosso sistema é hoje um dos mais seguros do mundo, porque entre outras coisas temos fontes diversas de produção de energia, o que não ocorre, aliás, na maioria dos países”, disse Dilma.
A presidente Dilma Rousseff fez na noite desta quarta-feira críticas ao que chamou de “previsões sem fundamento” sobre os anúncios feitos pelo governo de redução nas tarifas da conta de luz. Dilma afirmou que “como era de se esperar”, essas previsões “fracassaram”.
A presidente enfatizou que praticamente em todos os anos as termelétricas são acionadas com menor ou maior exigência: “Isso é usual, normal, seguro e correto”. Segundo ela, “cometeram o mesmo erro de previsão” quem opinou que o governo não conseguiria reduzir tarifas, que a redução tardaria e que o índice de redução seria menor.
“Não há maiores riscos ou inquietações. Surpreende que desde o mês passado algumas pessoas por precipitação, desinformação ou algum outro motivo tenham feito previsões sem fundamento quando os níveis dos reservatórios baixaram e as termelétricas foram normalmente acionadas”, disse Dilma. ”Hoje, além de garantir a redução, estamos ampliando seu alcance e antecipando sua vigência”, afirmou, ao anunciar os novos percentuais de redução.
Dilma disse que aproveitaria o pronunciamento para reafirmar que todos os cidadãos serão beneficiados com a redução das tarifas, apesar de algumas concessionárias não terem aderido à proposta de prorrogação das concessões do setor associada à redução de tarifas.
“Espero que em breve até mesmo aqueles que foram contrários à redução das tarifas venham a concordar com o que estou dizendo. Aliás, neste novo Brasil, aqueles que estão sempre do contra estão ficando para trás, pois nosso país avança sem retrocessos em meio a um mundo cheio de dificuldades”, disse a presidente.
Dilma também criticou quem acreditou não ser possível crescimento econômico aliado à distribuição de renda e que o Brasil se tornaria um país predominantemente de classe média. Também “erraram feio”, segundo Dilma, “os que tentavam amedrontar” os brasileiros com essas previsões. E citou em resposta a queda das taxas de juros, o aumento da geração de emprego e do poder de compra da população e a saída de 19,5 milhões de pessoas da situação de pobreza extrema.
“O Brasil está cada vez maior e imune a ser atingido por previsões alarmistas. Nos últimos anos o time vencedor tem sido os que têm fé e apostam no Brasil. Por termos vencido o pessimismo e os pessimistas, estamos vivendo um dos melhores momentos da nossa história”, disse a presidente.
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