Para quem optou por adquirir o tradicional e indispensável peixe como prato principal, às vésperas da Semana Santa, poderá pagar, em média, 47% mais caro. Além do preço do peixe fresco, o produto pode, ainda, vir a faltar, dependendo da opção escolhida. No Mercado do Peixe, localizado na praia do Mucuripe, a procura pelos pescados começa a crescer, juntamente com os valores.
Reajustes
Ontem, pelo menos, os preços do pargo e da cavala, por exemplo - em relação ao início de março -, já sofreram reajustes de 30%. Entre os motivos apontados pelos comerciantes, está o período de defeso do pargo, que tem contribuído para a alta. Segundo o comerciante Luiz Vitorio de Oliveira, a época é ruim para a pesca, já que não tem ventos. “Agora mesmo, não tem ventos. E para colocar uma embarcação no mar é difícil”. O problema das chuvas irregulares também foi apontado pelo vendedor.
PREÇOS
Já entre os peixes mais procurados, a cavala, o pargo, a cioba, a garoupa, a arabaiana, o sirigado e a arraia são os destaques. Segundo o comerciante permissionário do box 27, Francisco Bendito Carlos, o preço está o mesmo, pelo menos por enquanto. O pargo está a R$ 18,00, e a cavala, R$ 24,00. “Se tiver reajuste será a partir de amanhã”, enfatiza. Luiz Vitorio, por sua vez, informa que o preço do pargo, antes de R$ 17,00, passou para R$ 20,00, e a cavala, de R$ 20,00, para R$ 25,00.
Aumento
O permissionário dos boxes 13 e 14, Antônio Pereira de Matos, informa que, nesses últimos dias, já houve um aumento de 10% a 12%, em relação às semanas normais. “Mas, com certeza, esse peixe vai chegar de R$ 22,00 a R$ 25,00 na sexta-feira. Hoje ele está de R$ 18,00, à vista, e R$ 20,00, no cartão”, afirma. Segundo ele, por conta do aumento do consumo, os preços, normalmente às vésperas, tende a subir mais, além de destacar que, nessa época do ano, não tem peixe. “Os peixes estão muito reduzidos”.
Conforme Matos, a cioba, a guaiuba e o sirigado estão substituindo o pargo, em virtude do período do defeso. “Nós trabalhamos até com certa dificuldade, porque estamos mentindo. O cliente só procura pargo, mesmo sabendo que esse peixe está no defeso, a pedida é por ele. Se dissermos que é cioba ou guaiuba, o cliente não leva. O pargo, nesse período, não pode ser comercializado”, declarou.
EXPECTATIVAS
Os comerciantes estão divididos quanto às vendas este ano. Embora a expectativa de comercioalização seja de 80% para Luiz Vitorio – que acredita serem mais intensas na véspera, entre quinta e sexta-feira -, Francisco Carlos estima um movimento menor: “estimamos que o aumento, em relação ao ano passado, deva chegar aos 50%”, disse.
Já Antônio Matos não acredita que o volume de vendas seja maior que o ano passado. “A cada ano cresce o número de peixarias nas periferias. Isso tira o cliente do Mercado do Peixe”, desabafou.
Exemplo
Um exemplo que ele cita é a quantidade desses estabelecimentos no Montese, por exemplo. “Quem está no Montese não vem à Beira Mar comprar peixe, até porque ele [consumidor] vai ter uma dificuldade muito grande de estacionar aqui. Isso prejudica demais. Se tivéssemos estacionamento não tínhamos concorrentes”, pondera. Porém, ele acredita que muitos desses estabelecimentos buscarão repor seus estoques no Mercado esta semana.
Perda
Por fim, o comerciante informa que, ao deixar para a última hora, o cliente perde muito. “Eu tenho peixe natural, pescado ontem (domingo) às 18h, peixe fresquinho. O cliente que não vem para o mercado com antecedência perde, porque ele vai deixar para vir na quinta e na Sexta-Feira Santa e vai comprar o peixe bem mais caro e já velho, congelado. O fresco está saindo agora”, declara. E dá uma dica: “Quem quiser aproveitar e pegar um peixe fresco e acessível deve vir hoje (25) e amanhã (26)”.
(Com informações do O Estado)
Reajustes
Ontem, pelo menos, os preços do pargo e da cavala, por exemplo - em relação ao início de março -, já sofreram reajustes de 30%. Entre os motivos apontados pelos comerciantes, está o período de defeso do pargo, que tem contribuído para a alta. Segundo o comerciante Luiz Vitorio de Oliveira, a época é ruim para a pesca, já que não tem ventos. “Agora mesmo, não tem ventos. E para colocar uma embarcação no mar é difícil”. O problema das chuvas irregulares também foi apontado pelo vendedor.
PREÇOS
Já entre os peixes mais procurados, a cavala, o pargo, a cioba, a garoupa, a arabaiana, o sirigado e a arraia são os destaques. Segundo o comerciante permissionário do box 27, Francisco Bendito Carlos, o preço está o mesmo, pelo menos por enquanto. O pargo está a R$ 18,00, e a cavala, R$ 24,00. “Se tiver reajuste será a partir de amanhã”, enfatiza. Luiz Vitorio, por sua vez, informa que o preço do pargo, antes de R$ 17,00, passou para R$ 20,00, e a cavala, de R$ 20,00, para R$ 25,00.
Aumento
O permissionário dos boxes 13 e 14, Antônio Pereira de Matos, informa que, nesses últimos dias, já houve um aumento de 10% a 12%, em relação às semanas normais. “Mas, com certeza, esse peixe vai chegar de R$ 22,00 a R$ 25,00 na sexta-feira. Hoje ele está de R$ 18,00, à vista, e R$ 20,00, no cartão”, afirma. Segundo ele, por conta do aumento do consumo, os preços, normalmente às vésperas, tende a subir mais, além de destacar que, nessa época do ano, não tem peixe. “Os peixes estão muito reduzidos”.
Conforme Matos, a cioba, a guaiuba e o sirigado estão substituindo o pargo, em virtude do período do defeso. “Nós trabalhamos até com certa dificuldade, porque estamos mentindo. O cliente só procura pargo, mesmo sabendo que esse peixe está no defeso, a pedida é por ele. Se dissermos que é cioba ou guaiuba, o cliente não leva. O pargo, nesse período, não pode ser comercializado”, declarou.
EXPECTATIVAS
Os comerciantes estão divididos quanto às vendas este ano. Embora a expectativa de comercioalização seja de 80% para Luiz Vitorio – que acredita serem mais intensas na véspera, entre quinta e sexta-feira -, Francisco Carlos estima um movimento menor: “estimamos que o aumento, em relação ao ano passado, deva chegar aos 50%”, disse.
Já Antônio Matos não acredita que o volume de vendas seja maior que o ano passado. “A cada ano cresce o número de peixarias nas periferias. Isso tira o cliente do Mercado do Peixe”, desabafou.
Exemplo
Um exemplo que ele cita é a quantidade desses estabelecimentos no Montese, por exemplo. “Quem está no Montese não vem à Beira Mar comprar peixe, até porque ele [consumidor] vai ter uma dificuldade muito grande de estacionar aqui. Isso prejudica demais. Se tivéssemos estacionamento não tínhamos concorrentes”, pondera. Porém, ele acredita que muitos desses estabelecimentos buscarão repor seus estoques no Mercado esta semana.
Perda
Por fim, o comerciante informa que, ao deixar para a última hora, o cliente perde muito. “Eu tenho peixe natural, pescado ontem (domingo) às 18h, peixe fresquinho. O cliente que não vem para o mercado com antecedência perde, porque ele vai deixar para vir na quinta e na Sexta-Feira Santa e vai comprar o peixe bem mais caro e já velho, congelado. O fresco está saindo agora”, declara. E dá uma dica: “Quem quiser aproveitar e pegar um peixe fresco e acessível deve vir hoje (25) e amanhã (26)”.
(Com informações do O Estado)
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