O lançamento da pré-candidatura à Presidência do senador Randolfe Rodrigues (PSOL) rachou o partido e criou uma nova corrente dentro da sigla, chamada Insurgência.
O grupo defendia que o partido realizasse prévias para a escolha do candidato, tese apoiada pelos deputados Marcelo Freixo (RJ) e Chico Alencar (RJ). Para os militantes da Insurgência, o presidente nacional do PSOL, deputado Ivan Valente (SP), tem uma “conduta truculenta” a frente da sigla.
“Randolfe é o máximo representante, no partido, de uma política de alianças que é uma versão piorada da política do ‘campo majoritário’ do PT em fins dos anos 90: Randolfe e Clécio Luiz, prefeito de Macapá, podem tanto aliar-se com setores ligados ao governo (PT ou PMDB), como com a direita tradicional. Ora, a política do PT dos anos 90 era uma má política, que preparou o terreno para a capitulação do governo Lula. O que dizer então de uma política hoje que, muito antes de o partido ter condições de disputar o governo federal, já se abre mais para o atual governo e para setores à direita dele do que o setor mais à direita do PT fazia quando já buscava ‘moderar-se’ para chegar à Presidência?”, diz manifesto da corrente.
(Poder Online)
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