sábado, 5 de dezembro de 2015

Vitória da juventude!!!

Fechar escola é ideia de jerico!!! Perda de 30% da popularidade mostrou a Alckmin que com Educação não se tergiversa!!!

Governo Alckmin publica decreto que revoga reorganização escolar

Do UOL, em São Paulo

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Estudantes protestam contra fechamento de escolas públicas de SP518 fotos

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4.dez.2015 - Estudantes comemoram a suspensão da reorganização escolar durante ocupação na Escola Estadual Fernão Dias Paes, na zona oeste de São Paulo. Os rostos dos alunos foram borrados em respeito ao ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente)Leonardo Benassatto/Futura Press/Estadão Conteúdo
O governo Alckmin publicou, neste sábado (5), no Diário Oficial de São Paulo, o decreto nº 61.962, que revoga um outro que permitia a reorganização escolar no Estado de São Paulo. 
"Decreto nº 61.692, de 4 de dezembro de 2015: Revoga o Decreto nº 61.672, de 30 de novembro de 2015.
Geraldo Alckmin, Governador do Estado de São Paulo, no uso de suas atribuições legais, Decreta: Artigo 1º - Fica revogado o Decreto nº 61.672, de 30 de novembro de 2015, que disciplina a transferência dos integrantes dos Quadros de Pessoal da Secretaria da Educação. Artigo 2º - Este decreto entra em vigor na data de sua publicação."
Na tarde de ontem, Alckmin anunciou o adiamento da reorganização escolar após uma semana de enfrentamento de estudantes e policiais nas ruas da capital. Como forma de protesto, os alunos ocupam pelo menos 200 escolas ocupadas e fecharam as principais vias da capital.
"Alunos continuam nas escolas em que já estudam. Os debates serão feitos em 2016", disse. "Eu escutei e respeito a mensagem dos estudantes e seus familiares, com suas dúvidas e preocupações em relação à reorganização das escolas aqui no nosso Estado. Por isso, nós decidimos adiar a reorganização e rediscuti-la escola por escola com a comunidade, com estudantes e, em especial, com os pais dos alunos", acrescentou.
Anunciada no final de setembro, as medidas propunham escolas de ciclo único e encontraram forte resistência de professores e alunos.
Na tarde de quinta (3), o Ministério Público e a Defensoria Pública de São Paulo entraram com uma ação civil pública que pedia que a reorganização das escolas estaduais fosse interrompida e que a Secretaria de Educação organizasse uma agenda de discussões com a sociedade sobre as mudanças.
Na manhã de sexta (4), estudantes fecharam o cruzamento das avenidas Faria Lima com Rebouças e também da avenida Paulista com rua Consolação. Em ambos os protestos, a PM jogou bombas de efeito moral para desbloquear as vias.
Uma pesquisa do Datafolha apontou a queda de popularidade do governador de São Paulo, com os piores resultados de sua gestão. Apenas 28% aprovam seu mandato (contra 69%, em seu melhor momento). Por outro lado, 30% dos paulistas classificam seu governo como ruim ou péssimo.
O vice-governador, Márcio França (PSB), se declarou a favor de suspender a reorganização também.

Reorganização

A medida previa o fechamento de 92 escolas e reorganizava as restantes por ciclo único. Desse modo, estudantes do ensino fundamental ficam em unidades diferentes do ensino médio.
Na última terça, o governo do Estado de São Paulo publicou um decreto que permitia a transferência de servidores entre as unidades da reorganização -- esse foi o primeiro passo legal para a implantação do programa.
Desde o anúncio da reorganização, alunos, pais e professores têm realizado protestos em vários pontos do Estado. Eles argumentam que o objetivo da reestruturação é cortar gastos e temem a superlotação das salas de aulas, além de alegarem a ausência de diálogo durante o processo.

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