Julieta Brontée
Pensamos que somos imunes a tudo e que as coisas más só acontecem com os
outros; agimos como se as doenças graves só acometessem nosso próximo, como se
morte só visitasse a família dos outros. Esquecemos que a vida é fugaz, e que
podemos ir para sempre a qualquer momento, às vezes, até sem aviso prévio.
De repente, descobrimos que temos uma doença grave e nossa fragilidade
desponta mostrando que não somos essa fortaleza que aparentamos ser. É ai que
precisamos mais ainda do carinho da família, da proximidade dos amigos. É
ai que descobrimos quem é quem. E as atitudes de alguns amigos nos fazem parar
para uma grande reflexão. Como os humanos são diferente uns dos outros!!! Como
as atitudes dos ditos amigos são variadas!!! É aí que as surpresas nos deixam
perplexos, por vezes alegres por umas, por vezes desiludidos por outras.
É claro que ninguém é obrigado a ser solidário à dor de ninguém. Mas,
será que é tão pesado se dar a mão a um amigo em sua fragilidade na hora da
dor, da doença, da tristeza?
Será que a palavra solidariedade foi retirada do dicionário?
Então, vamos aproveitar pra semear, lembrando que não há tempo para tudo
e, de repente, podemos olhar para trás e vermos que por estupidez deixamos
passar a hora de semear para colher aquilo que é essencial: A VERDADEIRA
AMIZADE.
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